DEU NA FOLHA DE S. PAULO
O golpe do panetone na capital da República atinge a candidatura tucana à Presidência por motivos óbvios: enfraquece a imagem, o discurso e os palanques da oposição e aquece a brigalhada infernal entre PSDB, DEM e PPS. Mas a maior vítima é outra.
No resto do país, a sensação é de "mais um", mas, no DF, o escândalo bate direto em 2,6 milhões de pessoas que vivem aqui e, na grande maioria, estudam, trabalham, produzem e pagam impostos.
Caíram na rede o governador José Roberto Arruda, o vice Paulo Octávio e o presidente da tal Câmara Legislativa (tão cara quanto inútil) -e há integrantes do Tribunal de Justiça na fila.
Quem sobra para administrar a cidade, cuidar de saúde, educação e segurança, tocar obras em andamento, projetar o futuro, atender o telefone? Ninguém.
Essa realidade cruel de hoje remete para a falta de perspectiva. Arruda já vai tarde, Roriz não perde por esperar. Com Cristovam Buarque desmobilizado, o PDT sem estrutura e o PSDB sem nomes, sobra para 2010 a opção Agnelo Queiroz, recém-chegado do PC do B ao PT.
Mais uma aposta, ou mais uma aventura.
Quem chega de avião a Brasília dá de cara, já no "balão do aeroporto", com uma placa colorida de contagem regressiva para o aniversário de 50 anos da cidade, em 21 de abril de 2010. Quatro anos depois, vem aí a exuberante Copa do Mundo.
Engenheiro, ex-secretário de Obras na primeira gestão Joaquim Roriz (a história vem de longe...), Arruda, no seu próprio governo, esburacou a cidade toda e iniciou projetos, contratos, empregos e obras grandiosas para os dois eventos que, evidentemente, se embolam com a eleição do ano que vem. Até Madonna está, ou estava, nos arranjos da programação.
Com tanta chuva, o risco é a buraqueira e as obras virarem um mar de lama. Como todo mundo sabe, menos Lula, "uma imagem vale por mil palavras". Pobres brasilienses.
O golpe do panetone na capital da República atinge a candidatura tucana à Presidência por motivos óbvios: enfraquece a imagem, o discurso e os palanques da oposição e aquece a brigalhada infernal entre PSDB, DEM e PPS. Mas a maior vítima é outra.
No resto do país, a sensação é de "mais um", mas, no DF, o escândalo bate direto em 2,6 milhões de pessoas que vivem aqui e, na grande maioria, estudam, trabalham, produzem e pagam impostos.
Caíram na rede o governador José Roberto Arruda, o vice Paulo Octávio e o presidente da tal Câmara Legislativa (tão cara quanto inútil) -e há integrantes do Tribunal de Justiça na fila.
Quem sobra para administrar a cidade, cuidar de saúde, educação e segurança, tocar obras em andamento, projetar o futuro, atender o telefone? Ninguém.
Essa realidade cruel de hoje remete para a falta de perspectiva. Arruda já vai tarde, Roriz não perde por esperar. Com Cristovam Buarque desmobilizado, o PDT sem estrutura e o PSDB sem nomes, sobra para 2010 a opção Agnelo Queiroz, recém-chegado do PC do B ao PT.
Mais uma aposta, ou mais uma aventura.
Quem chega de avião a Brasília dá de cara, já no "balão do aeroporto", com uma placa colorida de contagem regressiva para o aniversário de 50 anos da cidade, em 21 de abril de 2010. Quatro anos depois, vem aí a exuberante Copa do Mundo.
Engenheiro, ex-secretário de Obras na primeira gestão Joaquim Roriz (a história vem de longe...), Arruda, no seu próprio governo, esburacou a cidade toda e iniciou projetos, contratos, empregos e obras grandiosas para os dois eventos que, evidentemente, se embolam com a eleição do ano que vem. Até Madonna está, ou estava, nos arranjos da programação.
Com tanta chuva, o risco é a buraqueira e as obras virarem um mar de lama. Como todo mundo sabe, menos Lula, "uma imagem vale por mil palavras". Pobres brasilienses.
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