DEU NO ESTADO DE MINAS
Governador ataca tom eleitoreiro do discurso da ministra da Casa Civil, em Minas Gerais, e afirma que o PSDB seria melhor administrador do Programa de Aceleração do Crescimento
Juliana Cipriani
O governador Aécio Neves (PSDB) rebateu ontem as declarações da ministra da Casa Civil e pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, que em visita a Minas Gerais, na terça-feira, disse que a oposição pretende acabar com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) se vencer as eleições deste ano. O tucano afirmou que o discurso tem “componente eleitoral” e que o partido faria melhor, caso a gestão do programa estivesse sob seu comando.
Em território mineiro, onde intensificou os trabalhos para crescer eleitoralmente para a disputa de outubro, Dilma evitou atritos com Aécio, mas afirmou que se a oposição ganhar o Palácio do Planalto será o fim do PAC. A petista fez referência a uma declaração do presidente do PSDB, Sérgio Guerra, que disse que o PSDB vai acabar com o PAC por ele não sair do papel. Dilma emendou dizendo que a oposição quer extinguir programas federais e que, em 2006, já quis pôr fim ao Bolsa-Famíla.
De acordo com Aécio, o PSDB governou o Brasil com responsabilidade, o que o credencia para voltar ao comando do país. “Os projetos corretos, bem planejados, serão, todos eles, mantidos e talvez até com um nível de eficiência maior, porque teremos sempre, como tivemos historicamente, o cuidado de não partidarizar excessivamente a máquina pública”, afirmou Aécio dizendo que um eventual governo do PSDB pode permitir a presença, em determinados setores, da meritocracia “substituindo a simples filiação partidária”.
Aécio também criticou as claques de aliados do PT, presentes nos eventos em Jenipapo de Minas e Araçuaí, no Norte de Minas, e Juiz de Fora, na Zona da Mata. Em uma das solenidades, o prefeito de Juiz de Fora, Custódio Mattos e o secretário de estado de Saúde Marcus Pestana, ambos tucanos, foram vaiados durante discurso. O presidente Lula chegou a repreender o militantes em seguida.
Aécio considerou que o próprio presidente ficou “constrangido” e disse é preciso tomar cuidado para que seja mantido o respeito aos opositores nos atos administrativos. “É preciso que haja atenção do governo para que esses atos administrativos não se transformem em atos meramente eleitoreiros, porque, desta forma eles perdem substância”, avalia. Aécio aproveitou para cobrar um posicionamento do governo federal sobre investimentos a serem feitos no Aeroporto de Confins.
O governador optou por não receber o presidente e a ministra nas inaugurações no estado, alegando problemas de agenda. Foi a primeira visita da comitiva depois que Aécio retirou sua pré-candidatura ao Palácio do Planalto e os aliados de Dilma trabalham para que ela reforce a presença no estado. Além de colar a imagem no presidente, a ministra pretende reforçar o fato de que é mineira. Uma vitória no estado, segundo maior colégio eleitoral do país com cerca de 14 milhões de eleitores, pode ser definitiva para conquistar a Presidência.
Governador ataca tom eleitoreiro do discurso da ministra da Casa Civil, em Minas Gerais, e afirma que o PSDB seria melhor administrador do Programa de Aceleração do Crescimento
Juliana Cipriani
O governador Aécio Neves (PSDB) rebateu ontem as declarações da ministra da Casa Civil e pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, que em visita a Minas Gerais, na terça-feira, disse que a oposição pretende acabar com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) se vencer as eleições deste ano. O tucano afirmou que o discurso tem “componente eleitoral” e que o partido faria melhor, caso a gestão do programa estivesse sob seu comando.
Em território mineiro, onde intensificou os trabalhos para crescer eleitoralmente para a disputa de outubro, Dilma evitou atritos com Aécio, mas afirmou que se a oposição ganhar o Palácio do Planalto será o fim do PAC. A petista fez referência a uma declaração do presidente do PSDB, Sérgio Guerra, que disse que o PSDB vai acabar com o PAC por ele não sair do papel. Dilma emendou dizendo que a oposição quer extinguir programas federais e que, em 2006, já quis pôr fim ao Bolsa-Famíla.
De acordo com Aécio, o PSDB governou o Brasil com responsabilidade, o que o credencia para voltar ao comando do país. “Os projetos corretos, bem planejados, serão, todos eles, mantidos e talvez até com um nível de eficiência maior, porque teremos sempre, como tivemos historicamente, o cuidado de não partidarizar excessivamente a máquina pública”, afirmou Aécio dizendo que um eventual governo do PSDB pode permitir a presença, em determinados setores, da meritocracia “substituindo a simples filiação partidária”.
Aécio também criticou as claques de aliados do PT, presentes nos eventos em Jenipapo de Minas e Araçuaí, no Norte de Minas, e Juiz de Fora, na Zona da Mata. Em uma das solenidades, o prefeito de Juiz de Fora, Custódio Mattos e o secretário de estado de Saúde Marcus Pestana, ambos tucanos, foram vaiados durante discurso. O presidente Lula chegou a repreender o militantes em seguida.
Aécio considerou que o próprio presidente ficou “constrangido” e disse é preciso tomar cuidado para que seja mantido o respeito aos opositores nos atos administrativos. “É preciso que haja atenção do governo para que esses atos administrativos não se transformem em atos meramente eleitoreiros, porque, desta forma eles perdem substância”, avalia. Aécio aproveitou para cobrar um posicionamento do governo federal sobre investimentos a serem feitos no Aeroporto de Confins.
O governador optou por não receber o presidente e a ministra nas inaugurações no estado, alegando problemas de agenda. Foi a primeira visita da comitiva depois que Aécio retirou sua pré-candidatura ao Palácio do Planalto e os aliados de Dilma trabalham para que ela reforce a presença no estado. Além de colar a imagem no presidente, a ministra pretende reforçar o fato de que é mineira. Uma vitória no estado, segundo maior colégio eleitoral do país com cerca de 14 milhões de eleitores, pode ser definitiva para conquistar a Presidência.
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