DEU NA FOLHA DE S. PAULO
BRASÍLIA - Acabou a brincadeira. Em 2010, é guerra. Guerra que os tucanos querem que seja entre Dilma Rousseff e José Serra e que os petistas forçam para ser entre os governos Lula e FHC. Ou seja: a oposição tem o candidato mais forte, e o governo, o melhor discurso.
O foco da eleição não está em nenhum dos candidatos. Está em Lula, um ex e futuro candidato, cheio de manha, de soberba, de garra, com o controle da campanha de Dilma, manipulando o futuro de Ciro Gomes, constrangendo a sua ex-ministra Marina Silva e mirando FHC para ricochetear em Serra.
Lula disputou em 1989, 1994, 1998, 2002 e 2006. Perdeu três, ganhou duas e faz um grande teste nesta sexta vez em que subirá ao palanque, não mais como candidato, mas como padrinho. Se Dilma vencer, ele poderá estar novamente encabeçando uma chapa em 2014. Se ela perder também.
Mas não custa fazer justiça neste primeiro dia de um ano tão eletrizante: o elenco de candidaturas é mais que um sinal; é uma prova de quanto o Brasil vem evoluindo desde os anos 1980, antes mesmo do início formal da redemocratização.
Serra, Dilma, Marina e, menos um pouco, a incógnita Ciro (que queria tudo e pode ficar sem nada) têm credenciais, história, imagem limpa e experiência administrativa, representam ideias e setores.
São, enfim, bons candidatos. O eleitor tem produtos de qualidade na prateleira, terá tempo para analisá-los, confrontá-los e escolher qual será melhor para o país de hoje e para o país de amanhã.
Só não esqueça que serão eleições gerais, hora de votar em governadores, senadores e deputados federais e estaduais, aqueles que, ou vão empurrar o Brasil e os brasileiros para frente, ou vão continuar assombrando o país com seus castelos, panetones, cuecas e escândalos. Você decide.
Ótimo ano, bom voto!
BRASÍLIA - Acabou a brincadeira. Em 2010, é guerra. Guerra que os tucanos querem que seja entre Dilma Rousseff e José Serra e que os petistas forçam para ser entre os governos Lula e FHC. Ou seja: a oposição tem o candidato mais forte, e o governo, o melhor discurso.
O foco da eleição não está em nenhum dos candidatos. Está em Lula, um ex e futuro candidato, cheio de manha, de soberba, de garra, com o controle da campanha de Dilma, manipulando o futuro de Ciro Gomes, constrangendo a sua ex-ministra Marina Silva e mirando FHC para ricochetear em Serra.
Lula disputou em 1989, 1994, 1998, 2002 e 2006. Perdeu três, ganhou duas e faz um grande teste nesta sexta vez em que subirá ao palanque, não mais como candidato, mas como padrinho. Se Dilma vencer, ele poderá estar novamente encabeçando uma chapa em 2014. Se ela perder também.
Mas não custa fazer justiça neste primeiro dia de um ano tão eletrizante: o elenco de candidaturas é mais que um sinal; é uma prova de quanto o Brasil vem evoluindo desde os anos 1980, antes mesmo do início formal da redemocratização.
Serra, Dilma, Marina e, menos um pouco, a incógnita Ciro (que queria tudo e pode ficar sem nada) têm credenciais, história, imagem limpa e experiência administrativa, representam ideias e setores.
São, enfim, bons candidatos. O eleitor tem produtos de qualidade na prateleira, terá tempo para analisá-los, confrontá-los e escolher qual será melhor para o país de hoje e para o país de amanhã.
Só não esqueça que serão eleições gerais, hora de votar em governadores, senadores e deputados federais e estaduais, aqueles que, ou vão empurrar o Brasil e os brasileiros para frente, ou vão continuar assombrando o país com seus castelos, panetones, cuecas e escândalos. Você decide.
Ótimo ano, bom voto!
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