DEU NO JORNAL DO COMMERCIO (PE)
Ao adotar a postura mais incisiva desde que assumiu a pré-candidatura ao governo, senador critica capacidade gerencial e política do adversário, chama obra de “fajuta” e diz que pode fazer melhor
Jorge Cavalcanti
O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) disparou duro contra o governador Eduardo Campos (PSB), ao mesmo tempo em que afagou o deputado federal Roberto Magalhães (DEM) para que aceite disputar a segunda vaga ao Senado pela oposição, no último sábado, em Caruaru (Agreste). Conhecido pela forma ácida de fazer campanhas, Jarbas tentou minar uma das características que Eduardo mais preza: a figura de um político firme e envolvido com a administração.
No evento organizado pela deputada estadual Miriam Lacerda (DEM), sua colega de chapa, o peemedebista chamou a duplicação da BR 104 de “fajuta”, num dos municípios mais beneficiados pela BR 232, principal feito de seu governo. “A obra não anda porque Pernambuco não tem comando político e administrativo. Não anda porque o governador quer viver debaixo da asa do presidente Lula. Se tivesse um governador altivo, como eu fui, já estava pronta”, discursou, arrancando aplausos de uma plateia formada por cerca de 1.300 pessoas.
Na expectativa do palanque governista apostar numa campanha comparativa, Jarbas acusou Eduardo de prometer e não cumprir, apesar de não citar quais compromissos deixaram de ser realizados. “Vou disputar uma eleição com um governador que prometeu e não fez. Fiz muito mais do que ele”, afirmou, relembrando que herdou de Miguel Arraes – avô de Eduardo – um governo “desestruturado”.
Nos bastidores, aliados do senador viram no ataque uma estratégia para tirar Eduardo dos discursos administrativos e trazê-lo para o embate político. Nas críticas ao governo, raras vezes Eduardo se envolveu publicamente em polêmicas. Sempre delegou a subordinados, na maioria das vezes o líder do governo na Assembleia Legislativa, Isaltino Nascimento (PT). As exceções foram as denúncias da oposição contra a Empresa de Turismo (Empetur) e a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe).
A postura adotada por Jarbas, sábado, foi a mais incisiva desde que aceitou disputar o Palácio do Campo das Princesas, há 22 dias. De lá para cá, ocorreram mais cinco eventos. Mas em nenhum deles os ataques aconteceram num tom tão elevado. O senador voltou também a criticar a presidenciável do PT, Dilma Roussef, a quem acusou de “não ter visão nem competência”.
SENADO
O evento de sábado – mais um com a ausência do senador Sérgio Guerra (PSDB), a quarta consecutiva – serviu como tentativa de sensibilizar Roberto Magalhães de abandonar a política. O próprio Jarbas foi o porta-voz dos apelos. “Tenho certeza que, pela minha vontade e de todos presentes aqui, você não deixa a vida pública”, pediu.
Com a certeza de que o PSDB não indicará um quadro competitivo, e com a desistência do deputado Raul Jungmann (PPS), Jarbas e o DEM apostam em Magalhães para ter um palanque forte, com três ex-governadores.
Ao adotar a postura mais incisiva desde que assumiu a pré-candidatura ao governo, senador critica capacidade gerencial e política do adversário, chama obra de “fajuta” e diz que pode fazer melhor
Jorge Cavalcanti
O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) disparou duro contra o governador Eduardo Campos (PSB), ao mesmo tempo em que afagou o deputado federal Roberto Magalhães (DEM) para que aceite disputar a segunda vaga ao Senado pela oposição, no último sábado, em Caruaru (Agreste). Conhecido pela forma ácida de fazer campanhas, Jarbas tentou minar uma das características que Eduardo mais preza: a figura de um político firme e envolvido com a administração.
No evento organizado pela deputada estadual Miriam Lacerda (DEM), sua colega de chapa, o peemedebista chamou a duplicação da BR 104 de “fajuta”, num dos municípios mais beneficiados pela BR 232, principal feito de seu governo. “A obra não anda porque Pernambuco não tem comando político e administrativo. Não anda porque o governador quer viver debaixo da asa do presidente Lula. Se tivesse um governador altivo, como eu fui, já estava pronta”, discursou, arrancando aplausos de uma plateia formada por cerca de 1.300 pessoas.
Na expectativa do palanque governista apostar numa campanha comparativa, Jarbas acusou Eduardo de prometer e não cumprir, apesar de não citar quais compromissos deixaram de ser realizados. “Vou disputar uma eleição com um governador que prometeu e não fez. Fiz muito mais do que ele”, afirmou, relembrando que herdou de Miguel Arraes – avô de Eduardo – um governo “desestruturado”.
Nos bastidores, aliados do senador viram no ataque uma estratégia para tirar Eduardo dos discursos administrativos e trazê-lo para o embate político. Nas críticas ao governo, raras vezes Eduardo se envolveu publicamente em polêmicas. Sempre delegou a subordinados, na maioria das vezes o líder do governo na Assembleia Legislativa, Isaltino Nascimento (PT). As exceções foram as denúncias da oposição contra a Empresa de Turismo (Empetur) e a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe).
A postura adotada por Jarbas, sábado, foi a mais incisiva desde que aceitou disputar o Palácio do Campo das Princesas, há 22 dias. De lá para cá, ocorreram mais cinco eventos. Mas em nenhum deles os ataques aconteceram num tom tão elevado. O senador voltou também a criticar a presidenciável do PT, Dilma Roussef, a quem acusou de “não ter visão nem competência”.
SENADO
O evento de sábado – mais um com a ausência do senador Sérgio Guerra (PSDB), a quarta consecutiva – serviu como tentativa de sensibilizar Roberto Magalhães de abandonar a política. O próprio Jarbas foi o porta-voz dos apelos. “Tenho certeza que, pela minha vontade e de todos presentes aqui, você não deixa a vida pública”, pediu.
Com a certeza de que o PSDB não indicará um quadro competitivo, e com a desistência do deputado Raul Jungmann (PPS), Jarbas e o DEM apostam em Magalhães para ter um palanque forte, com três ex-governadores.
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