DEU EM O GLOBO
Tucano volta a acusar petistas por vazamento; Serra afirma que houve um "crime contra a Constituição
Flávio Freire
SÃO PAULO e RIO. Alvo do vazamento de seus dados fiscais, o vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, disse ontem acreditar que a analista tributária Antônia Aparecida Silva, suspeita de ser responsável pelo acesso ilegal de sua declaração de Imposto de Renda, não teria agido sozinha.
Ele voltou a acusar o comitê de campanha da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, de envolvimento no crime: Não tenho dúvida de que o documento (com dados vazados) publicado na imprensa teve origem no comitê de campanha do PT. Vazaram meu IR de cinco anos, então quero que essa investigação seja feita a fundo, já que outras pessoas também podem ter tido acesso a dados de outros anos disse ele, que já havia entrado com uma ação na Corregedoria da Receita pedindo que o órgão divulgasse o nome de quem vazou seus dados.
Nas informações vazadas à imprensa, constam depósitos na conta corrente do tucano, feitos com recursos vindos de venda de imóveis, como registrado no IR, no total de R$ 3,9 milhões.
Não adianta só revelar quem acessou, mas por qual motivo essa pessoa fez isso afirmou Eduardo Jorge.
O candidato tucano à Presidência, José Serra, disse ontem no Rio que o uso da máquina pública para quebrar o sigilo fiscal do vice-presidente de seu partido é um crime contra a Constituição. Ao comentar a acusação de Eduardo Jorge de que o vazamento teve origem no comitê do PT, Serra disse que isso não o surpreende: Isso não é surpresa nenhuma.
Isso é crime contra a Constituição.
Quebrar sigilo, usar a máquina pública para disputar a eleição é erradíssimo disse Serra, após corpo a corpo relâmpago em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, acompanhado de seu candidato a vice, Indio da Costa (DEM-RJ).
O presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), culpou o PT pelo vazamento.
Segundo ele, a campanha de Dilma atua nos subterrâneos da conspiração. Ele aproveitou o episódio para ironizar declaração recente de Dilma de que tucanos estavam baixando o nível ao associar o PT às Farc: A Dilma disse que nós estávamos baixando o nível da campanha, mas são eles que atuam no subterrâneo da conspiração.
Eles (PT) trabalham com grupos de fiscalização, com grupos de quebra de sigilo. É preciso ter juízo, gente.
Tucano volta a acusar petistas por vazamento; Serra afirma que houve um "crime contra a Constituição
Flávio Freire
SÃO PAULO e RIO. Alvo do vazamento de seus dados fiscais, o vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, disse ontem acreditar que a analista tributária Antônia Aparecida Silva, suspeita de ser responsável pelo acesso ilegal de sua declaração de Imposto de Renda, não teria agido sozinha.
Ele voltou a acusar o comitê de campanha da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, de envolvimento no crime: Não tenho dúvida de que o documento (com dados vazados) publicado na imprensa teve origem no comitê de campanha do PT. Vazaram meu IR de cinco anos, então quero que essa investigação seja feita a fundo, já que outras pessoas também podem ter tido acesso a dados de outros anos disse ele, que já havia entrado com uma ação na Corregedoria da Receita pedindo que o órgão divulgasse o nome de quem vazou seus dados.
Nas informações vazadas à imprensa, constam depósitos na conta corrente do tucano, feitos com recursos vindos de venda de imóveis, como registrado no IR, no total de R$ 3,9 milhões.
Não adianta só revelar quem acessou, mas por qual motivo essa pessoa fez isso afirmou Eduardo Jorge.
O candidato tucano à Presidência, José Serra, disse ontem no Rio que o uso da máquina pública para quebrar o sigilo fiscal do vice-presidente de seu partido é um crime contra a Constituição. Ao comentar a acusação de Eduardo Jorge de que o vazamento teve origem no comitê do PT, Serra disse que isso não o surpreende: Isso não é surpresa nenhuma.
Isso é crime contra a Constituição.
Quebrar sigilo, usar a máquina pública para disputar a eleição é erradíssimo disse Serra, após corpo a corpo relâmpago em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, acompanhado de seu candidato a vice, Indio da Costa (DEM-RJ).
O presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), culpou o PT pelo vazamento.
Segundo ele, a campanha de Dilma atua nos subterrâneos da conspiração. Ele aproveitou o episódio para ironizar declaração recente de Dilma de que tucanos estavam baixando o nível ao associar o PT às Farc: A Dilma disse que nós estávamos baixando o nível da campanha, mas são eles que atuam no subterrâneo da conspiração.
Eles (PT) trabalham com grupos de fiscalização, com grupos de quebra de sigilo. É preciso ter juízo, gente.
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