DEU NA FOLHA DE S. PAULO
BRASÍLIA - O Datafolha da semana passada confirmou alguns paradigmas sobre a atual disputa pelo Planalto e tornou ainda mais claro o potencial de cada candidato.
A marca da 6ª eleição presidencial direta pós-ditadura é a do equilíbrio entre duas forças majoritárias (PT e PSDB). A regra parece cristalizada. Repete-se pela quinta vez seguida, desde a disputa de 1994. À la americana, há também sempre um terceiro nome (desta vez, Marina Silva, do PV), indicando a renitente insatisfação de pequena parcela da população com a polarização recorrente apenas entre os candidatos do establishment.
Sobre o potencial dos favoritos, há argumentos positivos para os dois lados, embora a soma geral sinalize um caminho mais suave para o PT.
No Datafolha, José Serra (PSDB) tem 37% contra os 36% de Dilma Rousseff (PT). Trata-se de um empate técnico. Ao longo dos últimos meses, entretanto, quem se movimentou para cima foi a petista.
Dilma também tem a seu favor: 1) voto espontâneo maior (21%) que o de Serra (16%); 2) é conhecida "muito bem" só por 14% do eleitorado (o percentual do tucano é 32%); 3) 30% não sabem que Lula a apoia; 4) 41% acham que ela vai vencer (só 30% pensam assim do adversário); 5) a economia está aquecida, há empregos e uma sensação geral de prosperidade.
Já Serra tem um portfólio menos robusto. Mas contabiliza o seguinte: 1) pertence ao partido franco favorito na eleição para governador de São Paulo pela quinta vez consecutiva; 2) apesar da força de Lula pró-Dilma, conseguiu se manter num patamar próximo a 35% em todas as pesquisas; 3) 32% dos que aprovam o governo Lula declaram ter intenção de votar em Serra.
No papel, Dilma parece favorita. Serra tem sido resiliente. Eleições assim impedem previsões. Ou, como na anedota sempre ouvida por aqui em Brasília, só será possível prever depois de 3 de outubro.
BRASÍLIA - O Datafolha da semana passada confirmou alguns paradigmas sobre a atual disputa pelo Planalto e tornou ainda mais claro o potencial de cada candidato.
A marca da 6ª eleição presidencial direta pós-ditadura é a do equilíbrio entre duas forças majoritárias (PT e PSDB). A regra parece cristalizada. Repete-se pela quinta vez seguida, desde a disputa de 1994. À la americana, há também sempre um terceiro nome (desta vez, Marina Silva, do PV), indicando a renitente insatisfação de pequena parcela da população com a polarização recorrente apenas entre os candidatos do establishment.
Sobre o potencial dos favoritos, há argumentos positivos para os dois lados, embora a soma geral sinalize um caminho mais suave para o PT.
No Datafolha, José Serra (PSDB) tem 37% contra os 36% de Dilma Rousseff (PT). Trata-se de um empate técnico. Ao longo dos últimos meses, entretanto, quem se movimentou para cima foi a petista.
Dilma também tem a seu favor: 1) voto espontâneo maior (21%) que o de Serra (16%); 2) é conhecida "muito bem" só por 14% do eleitorado (o percentual do tucano é 32%); 3) 30% não sabem que Lula a apoia; 4) 41% acham que ela vai vencer (só 30% pensam assim do adversário); 5) a economia está aquecida, há empregos e uma sensação geral de prosperidade.
Já Serra tem um portfólio menos robusto. Mas contabiliza o seguinte: 1) pertence ao partido franco favorito na eleição para governador de São Paulo pela quinta vez consecutiva; 2) apesar da força de Lula pró-Dilma, conseguiu se manter num patamar próximo a 35% em todas as pesquisas; 3) 32% dos que aprovam o governo Lula declaram ter intenção de votar em Serra.
No papel, Dilma parece favorita. Serra tem sido resiliente. Eleições assim impedem previsões. Ou, como na anedota sempre ouvida por aqui em Brasília, só será possível prever depois de 3 de outubro.
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