DEU EM O GLOBO
PSDB considera os dois estados decisivos para vencer eleição presidencial; PT quer neutralizar ofensiva tucana
Adriana Vasconcelos
BRASÍLIA. A coordenação da campanha do tucano José Serra a presidente deflagrará nos próximos dias uma estratégia para consolidar a vantagem do candidato em Minas Gerais e melhorar seu desempenho no Rio de Janeiro. Segundo a última pesquisa Datafolha, esses dois estados - segundo e terceiro maiores colégios eleitorais do país - serão decisivos para eleger o sucessor do presidente Lula. Os dois respondem por 19% do eleitorado nacional. Enquanto Serra vence a petista Dilma Rousseff no Sul, ela o derrota no Nordeste e no Centro-Oeste. O PT também pretende reforçar a campanha no Rio e em Minas.
Semana passada, o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), reuniu-se com o coordenador da campanha em Minas, o deputado Rodrigo de Castro (PSDB-MG), para definir medidas que consolidem o voto dos mineiros. Mesmo sem uma estratégia acertada, o presidente do PT, José Eduardo Dutra, diz que haverá atenção especial para neutralizar a ofensiva tucana.
Além da instalação de um comitê central em Belo Horizonte, Guerra prevê inaugurar outros 40 subcomitês em cidades importantes, para garantir a presença da campanha em todas as microrregiões mineiras.
Em jogo, estão 14,5 milhões de eleitores em Minas e 11,6 milhões no Rio. Segundo o Datafolha, Dilma e Serra disputam palmo a palmo espaço nos dois estados, ao contrário das últimas eleições, quando Lula venceu com folga. Em Minas, Dilma tem 35% das intenções, contra 38% de Serra. No Rio, ela fica à frente com 37%, contra 31% de Serra.
- Em 2006, o nosso candidato (Geraldo Alckmin) praticamente não teve campanha no interior do estado. Por isso, a ideia é designar coordenadores políticos para cada uma dessas microrregiões. - disse Rodrigo de Castro.
Dutra disse que a ofensiva tucana será acompanhada com atenção, embora Dilma tenha a vantagem de ser apoiada pelos líderes na disputa pelos governos estaduais: o senador Hélio Costa (PMDB-MG) e o governador Sérgio Cabral (PMDB-RJ).
- Ter palanques estaduais não é suficiente. Vamos ter atenção especial no Sul, onde estamos perdendo. No Sudeste, está equilibrado, mas é sempre prioridade. É natural que todo mundo jogue o peso da campanha nessa região - afirmou Dutra.
PSDB considera os dois estados decisivos para vencer eleição presidencial; PT quer neutralizar ofensiva tucana
Adriana Vasconcelos
BRASÍLIA. A coordenação da campanha do tucano José Serra a presidente deflagrará nos próximos dias uma estratégia para consolidar a vantagem do candidato em Minas Gerais e melhorar seu desempenho no Rio de Janeiro. Segundo a última pesquisa Datafolha, esses dois estados - segundo e terceiro maiores colégios eleitorais do país - serão decisivos para eleger o sucessor do presidente Lula. Os dois respondem por 19% do eleitorado nacional. Enquanto Serra vence a petista Dilma Rousseff no Sul, ela o derrota no Nordeste e no Centro-Oeste. O PT também pretende reforçar a campanha no Rio e em Minas.
Semana passada, o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), reuniu-se com o coordenador da campanha em Minas, o deputado Rodrigo de Castro (PSDB-MG), para definir medidas que consolidem o voto dos mineiros. Mesmo sem uma estratégia acertada, o presidente do PT, José Eduardo Dutra, diz que haverá atenção especial para neutralizar a ofensiva tucana.
Além da instalação de um comitê central em Belo Horizonte, Guerra prevê inaugurar outros 40 subcomitês em cidades importantes, para garantir a presença da campanha em todas as microrregiões mineiras.
Em jogo, estão 14,5 milhões de eleitores em Minas e 11,6 milhões no Rio. Segundo o Datafolha, Dilma e Serra disputam palmo a palmo espaço nos dois estados, ao contrário das últimas eleições, quando Lula venceu com folga. Em Minas, Dilma tem 35% das intenções, contra 38% de Serra. No Rio, ela fica à frente com 37%, contra 31% de Serra.
- Em 2006, o nosso candidato (Geraldo Alckmin) praticamente não teve campanha no interior do estado. Por isso, a ideia é designar coordenadores políticos para cada uma dessas microrregiões. - disse Rodrigo de Castro.
Dutra disse que a ofensiva tucana será acompanhada com atenção, embora Dilma tenha a vantagem de ser apoiada pelos líderes na disputa pelos governos estaduais: o senador Hélio Costa (PMDB-MG) e o governador Sérgio Cabral (PMDB-RJ).
- Ter palanques estaduais não é suficiente. Vamos ter atenção especial no Sul, onde estamos perdendo. No Sudeste, está equilibrado, mas é sempre prioridade. É natural que todo mundo jogue o peso da campanha nessa região - afirmou Dutra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário