DEU EM O GLOBO
TCU investigou contrato do Ministério de Minas e Energia sem licitação
SÃO PAULO. Maria Cristina de Castro, companheira de cela da candidata à Presidência, Dilma Rousseff, nos tempos do regime militar e mais tarde nomeada assessora especial do Ministério de Minas e Energia, quando Dilma comandou a pasta, foi investigada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e pelo próprio ministério por conduta imprópria ao fechar um contrato, sem licitação, do órgão com o CPqD (fundação privada com sede em Campinas) para a coordenação de um projeto de modernização da área de informática da pasta, em 2003.
A denúncia foi publicada ontem pela revista “Veja”. A reportagem afirma que a fundação recebeu R$ 14 milhões pelo negócio, mas o serviço foi prestado apenas parcialmente.
Pontos do projeto, como um “sistema de acompanhamento” que custou R$ 4,8 milhões, sequer saíram do papel. O ministério instaurou sindicância interna, mas a assessoria jurídica da pasta, então chefiada pela ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra, não deu seguimento às investigações.
A investigação levou anos até que, há algumas semanas, o ministro do TCU Raimundo Carreiro, levou o caso a plenário, reconheceu as irregularidades, mas isentou Maria Cristina de Castro de culpa.
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