DEU EM O GLOBO
Para equipe tucana, candidatos ao governo assumirão apoio a Serra
SÃO PAULO. Nos cinco estados em que o PSDB disputará segundo turno para governador haverá um investimento maior e folhetos exclusivos com a imagem de Serra junto à do candidato ao governo estadual. A campanha tucana também aposta numa redução do efeito Lula nos estados como um fator positivo para Serra no segundo turno.
— As coisas que ele podia fazer no primeiro turno já não pode fazer no segundo turno.
Lula já não é mais um fantasma assombrando nossos aliados — afirma o coordenador da campanha, senador Sérgio Guerra (PE).
No primeiro turno, muitos aliados esconderam Serra nas campanhas locais, gesto de sobrevivência diante da popularidade de Lula. Agora, com a eleição encerrada para deputados e senadores em todo o país e para governadores em 18 estados, a cúpula da campanha avalia que os aliados estarão mais à vontade para pedir voto para Serra.
O trabalho de cabo eleitoral por parte dos aliados é considerado estratégico, pois Serra não terá condições de cumprir agenda de viagens tão intensa como no primeiro turno. Primeiro, porque o tempo de campanha é menor. Segundo, porque Serra terá que destinar boa parte da agenda à gravação do horário eleitoral. O marqueteiro Luiz Gonzalez já pediu ao menos três dias por semana para as gravações.
No primeiro turno, Serra gravou de madrugada.
Uma das preocupações foi colocar já no programa de estreia de Serra na TV depoimentos dos principais apoiadores. Apareceram Aécio, o governador reeleito de Minas, Antonio Anastasia; e o governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin.
Porém, o apoio mais esperado é o do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Mas nenhuma gravação foi feita até agora.
No programa de TV inaugural do segundo turno, imagens de FH foram usadas. Numa, ele e Serra estão lado a lado. A presença do líder tucano na TV é um indicativo de que a campanha incorporou de vez ajustes reivindicados há tempos pelos aliados de defesa do legado de Fernando Henrique.
No evento que reuniu os apoiadores de Serra, em Brasília, temas como as privatizações e o Plano Real foram amplamente citados nos discursos.
Não estão previstas mudanças bruscas nos programas, que devem manter o tom propositivo.
Há a preocupação do marketing com discursos agressivos e ataques a Dilma. A avaliação é a de que criam uma antipatia no eleitor. Por isso, ainda no final do primeiro turno, a campanha tirou do ar referências ao escândalo da violação de sigilo fiscal de parentes de Serra e pessoas ligadas ao PSDB, e as denúncias sobre a Casa Civil. Outra novidade será a aparição de Serra fora do estúdio, estratégia muito usada por Dilma no primeiro turno.
Ela apresentou o programa de diversos estados. Já o tucano falou, na maior parte do tempo, de um escritório cenográfico.
Para equipe tucana, candidatos ao governo assumirão apoio a Serra
SÃO PAULO. Nos cinco estados em que o PSDB disputará segundo turno para governador haverá um investimento maior e folhetos exclusivos com a imagem de Serra junto à do candidato ao governo estadual. A campanha tucana também aposta numa redução do efeito Lula nos estados como um fator positivo para Serra no segundo turno.
— As coisas que ele podia fazer no primeiro turno já não pode fazer no segundo turno.
Lula já não é mais um fantasma assombrando nossos aliados — afirma o coordenador da campanha, senador Sérgio Guerra (PE).
No primeiro turno, muitos aliados esconderam Serra nas campanhas locais, gesto de sobrevivência diante da popularidade de Lula. Agora, com a eleição encerrada para deputados e senadores em todo o país e para governadores em 18 estados, a cúpula da campanha avalia que os aliados estarão mais à vontade para pedir voto para Serra.
O trabalho de cabo eleitoral por parte dos aliados é considerado estratégico, pois Serra não terá condições de cumprir agenda de viagens tão intensa como no primeiro turno. Primeiro, porque o tempo de campanha é menor. Segundo, porque Serra terá que destinar boa parte da agenda à gravação do horário eleitoral. O marqueteiro Luiz Gonzalez já pediu ao menos três dias por semana para as gravações.
No primeiro turno, Serra gravou de madrugada.
Uma das preocupações foi colocar já no programa de estreia de Serra na TV depoimentos dos principais apoiadores. Apareceram Aécio, o governador reeleito de Minas, Antonio Anastasia; e o governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin.
Porém, o apoio mais esperado é o do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Mas nenhuma gravação foi feita até agora.
No programa de TV inaugural do segundo turno, imagens de FH foram usadas. Numa, ele e Serra estão lado a lado. A presença do líder tucano na TV é um indicativo de que a campanha incorporou de vez ajustes reivindicados há tempos pelos aliados de defesa do legado de Fernando Henrique.
No evento que reuniu os apoiadores de Serra, em Brasília, temas como as privatizações e o Plano Real foram amplamente citados nos discursos.
Não estão previstas mudanças bruscas nos programas, que devem manter o tom propositivo.
Há a preocupação do marketing com discursos agressivos e ataques a Dilma. A avaliação é a de que criam uma antipatia no eleitor. Por isso, ainda no final do primeiro turno, a campanha tirou do ar referências ao escândalo da violação de sigilo fiscal de parentes de Serra e pessoas ligadas ao PSDB, e as denúncias sobre a Casa Civil. Outra novidade será a aparição de Serra fora do estúdio, estratégia muito usada por Dilma no primeiro turno.
Ela apresentou o programa de diversos estados. Já o tucano falou, na maior parte do tempo, de um escritório cenográfico.
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