DEU EM O GLOBO
Senadora e PV condicionam eventual apoio no 2º turno a aceitação de propostas
Marcelle Ribeiro
SÃO PAULO. A senadora Marina Silva (PV-AC) e o seu partido apresentaram ontem uma lista com 42 propostas, divididas em dez áreas, que vão nortear as conversas com os candidatos do PSDB, José Serra, e do PT, Dilma Rousseff, para a definição de um possível apoio dos verdes no segundo turno.
Entre a propostas, estão a ampliação dos investimentos em educação e o veto a algumas alterações no Código Florestal.
Ao apresentar ontem o elenco de propostas, a senadora negou que o PV tenha negociado cargos no próximo governo em troca de apoio, e evitou falar sobre uma divisão interna no PV. Porém, reafirmou que ela e o seu partido poderão tomar decisões diferentes.
Marina não revelou se vai se encontrar com Serra e Dilma para conversar sobre um eventual apoio. Ao ser perguntada se continua achando que o Brasil quer uma mulher como presidente, como vinha dizendo no primeiro turno, afirmou que o país está preparado para ter uma mulher no cargo: — O Brasil está preparado para ter uma mulher na Presidência da República. Tem sinalizado isso. Caberá a quem está na disputa como mulher conquistar e convencer os votos.
Poderiam ser duas mulheres (no segundo turno).
O documento apresentado ontem, chamado “Agenda para um Brasil Justo e Sustentável”, trata de transparência e ética, reforma eleitoral, educação, segurança, mudanças climáticas e energia, saúde e assistência social, proteção de biomas, gasto público de custeio, reforma tributária, política externa e fortalecimento da diversidade socioambiental e cultural.
Marina destacou uma proposta de cada tema, como a divulgação na internet de dados do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi) e o veto a propostas de alteração do Código Florestal que reduzam áreas de reserva legal ou anistiem desmatadores.
Marina desconversa sobre fisiologismo no PV Perguntada se abriria mão de algum ponto apresentado no documento, Marina disse que todos são importantes: — Estamos disponibilizando para a apreciação dos candidatos.
A forma como isso vai se desdobrar é uma reação que pertence a eles — afirmou.
Marina disse que, caso os dois candidatos aceitem as propostas, o critério de “desempate” ainda será decidido. No próximo dia 17, o PV fará uma convenção para decidir se apoia alguém ou se fica neutro. No dia 13, haverá uma reunião em Brasília para preparar o evento.
Ao ser perguntada se o PV está livre do fisiologismo, devolveu a pergunta aos jornalistas: — Você acha que existem lugares que são perfeitos? Ela admitiu que não há garantias de que o candidato eleito cumpra as propostas apresentadas pelo PV: — Não existe uma garantia, a priori, do que seria feito depois de eleito. Da nossa parte, havia um compromisso de implementar uma plataforma. É por esse compromisso que estamos lutando — disse. — Não sei que reação teremos.
Sobre a polêmica em torno do aborto, a senadora disse que o documento apresentado ontem já contempla indiretamente a questão, ao tratar do combate à discriminação religiosa.
O documento será divulgado no site www.minhamarina.org.br
Senadora e PV condicionam eventual apoio no 2º turno a aceitação de propostas
Marcelle Ribeiro
SÃO PAULO. A senadora Marina Silva (PV-AC) e o seu partido apresentaram ontem uma lista com 42 propostas, divididas em dez áreas, que vão nortear as conversas com os candidatos do PSDB, José Serra, e do PT, Dilma Rousseff, para a definição de um possível apoio dos verdes no segundo turno.
Entre a propostas, estão a ampliação dos investimentos em educação e o veto a algumas alterações no Código Florestal.
Ao apresentar ontem o elenco de propostas, a senadora negou que o PV tenha negociado cargos no próximo governo em troca de apoio, e evitou falar sobre uma divisão interna no PV. Porém, reafirmou que ela e o seu partido poderão tomar decisões diferentes.
Marina não revelou se vai se encontrar com Serra e Dilma para conversar sobre um eventual apoio. Ao ser perguntada se continua achando que o Brasil quer uma mulher como presidente, como vinha dizendo no primeiro turno, afirmou que o país está preparado para ter uma mulher no cargo: — O Brasil está preparado para ter uma mulher na Presidência da República. Tem sinalizado isso. Caberá a quem está na disputa como mulher conquistar e convencer os votos.
Poderiam ser duas mulheres (no segundo turno).
O documento apresentado ontem, chamado “Agenda para um Brasil Justo e Sustentável”, trata de transparência e ética, reforma eleitoral, educação, segurança, mudanças climáticas e energia, saúde e assistência social, proteção de biomas, gasto público de custeio, reforma tributária, política externa e fortalecimento da diversidade socioambiental e cultural.
Marina destacou uma proposta de cada tema, como a divulgação na internet de dados do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi) e o veto a propostas de alteração do Código Florestal que reduzam áreas de reserva legal ou anistiem desmatadores.
Marina desconversa sobre fisiologismo no PV Perguntada se abriria mão de algum ponto apresentado no documento, Marina disse que todos são importantes: — Estamos disponibilizando para a apreciação dos candidatos.
A forma como isso vai se desdobrar é uma reação que pertence a eles — afirmou.
Marina disse que, caso os dois candidatos aceitem as propostas, o critério de “desempate” ainda será decidido. No próximo dia 17, o PV fará uma convenção para decidir se apoia alguém ou se fica neutro. No dia 13, haverá uma reunião em Brasília para preparar o evento.
Ao ser perguntada se o PV está livre do fisiologismo, devolveu a pergunta aos jornalistas: — Você acha que existem lugares que são perfeitos? Ela admitiu que não há garantias de que o candidato eleito cumpra as propostas apresentadas pelo PV: — Não existe uma garantia, a priori, do que seria feito depois de eleito. Da nossa parte, havia um compromisso de implementar uma plataforma. É por esse compromisso que estamos lutando — disse. — Não sei que reação teremos.
Sobre a polêmica em torno do aborto, a senadora disse que o documento apresentado ontem já contempla indiretamente a questão, ao tratar do combate à discriminação religiosa.
O documento será divulgado no site www.minhamarina.org.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário