DEU EM O GLOBO
No Rio Grande do Sul, presidente entrega trecho duplicado da BR-101
João Guedes
MAQUINÉ (RS). Em sua maratona de inaugurações de fim de governo, o presidente Lula esteve ontem no município gaúcho de Maquiné para entregar a duplicação de 88 quilômetros do trecho gaúcho da BR-101.
A cerimônia ocorreu antes que a obra estivesse 100% concluída - falta terminar a construção de uma ponte e de passagens urbanas. A obra é apontada com simbólica pelo presidente, que citou entraves ambientais enfrentados.
Lula fez graça com o fato de que a necessidade de preservar uma espécie de perereca ameaçada de extinção teria congelado os trabalhos na estrutura - que está sendo entregue mais de dois anos após o prazo original previsto no projeto.
Hideraldo Luiz Caron, diretor de Infra-Estrutura Terrestre do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), entretanto, dá outra versão para o caso. Segundo ele, a obra nunca chegou a ser paralisada e apenas teve seus prazos alongados. No discurso, Lula aproveitou para criticar os entraves legais que envolvem obras públicas no país.
- É uma coisa absurda. A gente estava fazendo o Canal de São Francisco, levando água para 12 milhões de pessoas, e uma antropóloga encontrou uma pedra parecida com uma machadinha indígena. A obra ficou paralisada nove meses. Quem é que paga o prejuízo?
A governadora Yeda Crusius (PSDB) não foi. Participaram da cerimônia caciques gaúchos da base do governo, além do ex-ministro e governador eleito Tarso Genro (PT). Em tom de conselho, Lula disse a Tarso que os governantes devem "fazer o óbvio."
- Tarso, não faça nada, absolutamente nada que não seja o óbvio. Eu aprendi que fazer o óbvio é a coisa mais tranquila. A única coisa que fiz nesse país foi o óbvio, o que todo mundo deveria ter feito, mas não fez.
No Rio Grande do Sul, presidente entrega trecho duplicado da BR-101
João Guedes
MAQUINÉ (RS). Em sua maratona de inaugurações de fim de governo, o presidente Lula esteve ontem no município gaúcho de Maquiné para entregar a duplicação de 88 quilômetros do trecho gaúcho da BR-101.
A cerimônia ocorreu antes que a obra estivesse 100% concluída - falta terminar a construção de uma ponte e de passagens urbanas. A obra é apontada com simbólica pelo presidente, que citou entraves ambientais enfrentados.
Lula fez graça com o fato de que a necessidade de preservar uma espécie de perereca ameaçada de extinção teria congelado os trabalhos na estrutura - que está sendo entregue mais de dois anos após o prazo original previsto no projeto.
Hideraldo Luiz Caron, diretor de Infra-Estrutura Terrestre do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), entretanto, dá outra versão para o caso. Segundo ele, a obra nunca chegou a ser paralisada e apenas teve seus prazos alongados. No discurso, Lula aproveitou para criticar os entraves legais que envolvem obras públicas no país.
- É uma coisa absurda. A gente estava fazendo o Canal de São Francisco, levando água para 12 milhões de pessoas, e uma antropóloga encontrou uma pedra parecida com uma machadinha indígena. A obra ficou paralisada nove meses. Quem é que paga o prejuízo?
A governadora Yeda Crusius (PSDB) não foi. Participaram da cerimônia caciques gaúchos da base do governo, além do ex-ministro e governador eleito Tarso Genro (PT). Em tom de conselho, Lula disse a Tarso que os governantes devem "fazer o óbvio."
- Tarso, não faça nada, absolutamente nada que não seja o óbvio. Eu aprendi que fazer o óbvio é a coisa mais tranquila. A única coisa que fiz nesse país foi o óbvio, o que todo mundo deveria ter feito, mas não fez.
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