Petista diz, no entanto, que valores devem ser revistos
João Guedes
PORTO ALEGRE. O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), defendeu ontem o pagamento de aposentadorias a ex-governadores, mas prometeu enviar um projeto à Assembleia Legislativa gaúcha prevendo limites no Estado para a acumulação das pensões com outros vencimentos do setor público ou da iniciativa privada.
- Não compartilho da visão de que a pensão em si mesma seja um erro. O que pode estar errado são os valores, como estão errados os valores dos tetos que existem no serviço público, que são extremamente elevados em relação aos mínimos valores que recebe a base (dos servidores) - diz o petista.
Sem antecipar valores, Tarso explicou que a ideia é que a pensão funcione como um complemento aos demais rendimentos dos ex-inquilinos do Palácio Piratini até um teto fixado pela lei.
- Vamos estipular uma pensão para os governadores que necessitarem desses recursos para aposentadoria, descontados os valores que eventualmente ele receba de fundos de pensão privados ou aposentadoria pública - acrescentou o governador, em entrevista concedida depois de um encontro com o vice-presidente Michel Temer, em Porto Alegre.
As mudanças já valeriam para Tarso quando ele deixar o Palácio Piratini. Advogado, ex-prefeito de Porto Alegre e ex-ministro, o governador gaúcho, que tem 63 anos, ainda não solicitou aposentadoria, segundo a assessoria de imprensa do governo.
O governador argumentou que os vencimentos de cada ex-governador devem representar "valores pertinentes para a necessidade de sobrevivência em um estatuto de classe média, para que não fique dependente de favores depois que cumpra sua função".
- Aquele governador que sair e tiver um rendimento que lhe dê um estatuto capaz de manter uma vida de classe média, esse não precisa receber.
Hoje, os contribuintes gaúchos pagam pensões para sete ex-governadores e três viúvas. Os benefícios de R$24,1 mil custam R$240 mil mensais aos cofres do Rio Grande do Sul.
FONTE: O GLOBO
João Guedes
PORTO ALEGRE. O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), defendeu ontem o pagamento de aposentadorias a ex-governadores, mas prometeu enviar um projeto à Assembleia Legislativa gaúcha prevendo limites no Estado para a acumulação das pensões com outros vencimentos do setor público ou da iniciativa privada.
- Não compartilho da visão de que a pensão em si mesma seja um erro. O que pode estar errado são os valores, como estão errados os valores dos tetos que existem no serviço público, que são extremamente elevados em relação aos mínimos valores que recebe a base (dos servidores) - diz o petista.
Sem antecipar valores, Tarso explicou que a ideia é que a pensão funcione como um complemento aos demais rendimentos dos ex-inquilinos do Palácio Piratini até um teto fixado pela lei.
- Vamos estipular uma pensão para os governadores que necessitarem desses recursos para aposentadoria, descontados os valores que eventualmente ele receba de fundos de pensão privados ou aposentadoria pública - acrescentou o governador, em entrevista concedida depois de um encontro com o vice-presidente Michel Temer, em Porto Alegre.
As mudanças já valeriam para Tarso quando ele deixar o Palácio Piratini. Advogado, ex-prefeito de Porto Alegre e ex-ministro, o governador gaúcho, que tem 63 anos, ainda não solicitou aposentadoria, segundo a assessoria de imprensa do governo.
O governador argumentou que os vencimentos de cada ex-governador devem representar "valores pertinentes para a necessidade de sobrevivência em um estatuto de classe média, para que não fique dependente de favores depois que cumpra sua função".
- Aquele governador que sair e tiver um rendimento que lhe dê um estatuto capaz de manter uma vida de classe média, esse não precisa receber.
Hoje, os contribuintes gaúchos pagam pensões para sete ex-governadores e três viúvas. Os benefícios de R$24,1 mil custam R$240 mil mensais aos cofres do Rio Grande do Sul.
FONTE: O GLOBO
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