Para ex-governador, anúncio de corte no Orçamento é "espuma"
SÃO PAULO - Os dois maiores nomes do PSDB em São Paulo avaliam de forma diversa o desempenho de Dilma Rousseff na Presidência. Enquanto o ex-governador José Serra criticou o "falso rigor fiscal" da administração federal, seu sucessor, Geraldo Alckmin, elogiou o "preparo" da presidente à frente do Planalto.
"Ela sabe tudo, tem os números na ponta da língua. É muito preparada", disse o Alckmin ontem, após a primeira reunião de trabalho com a presidente.
Os dois se reuniram por mais de uma hora no escritório da Presidência em São Paulo e falaram sobre os preparativos para a Copa.
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), e o ministro do Esporte, Orlando Silva, também participaram do encontro.
Já Serra, derrotado por Dilma na eleição presidencial, criticou ontem, em entrevista à rádio Jovem Pan, o "falso rigor fiscal" do governo federal, que anunciou um corte de R$ 50 bilhões no Orçamento deste ano.
"Quero ver isso acontecer de verdade. Disseram que vão cortar emendas de parlamentares, precisa ver quais emendas. A maior parte é espuma, para dizer que tem um governo austero", disse.
O tucano também falou sobre o salário mínimo. Para Serra, que durante a eleição defendeu o valor de R$ 600, a decisão do governo de estabelecer o reajuste para R$ 545 foi política, e não econômica.
"Quando propus R$ 600, examinei os números. O voto contra o mínimo maior acaba sendo especialmente contra os pobres do Nordeste."
Serra também criticou o dispositivo que permite o reajuste do salário mínimo por decreto presidencial.
FONTE: FOLHA DE S. PAULO
SÃO PAULO - Os dois maiores nomes do PSDB em São Paulo avaliam de forma diversa o desempenho de Dilma Rousseff na Presidência. Enquanto o ex-governador José Serra criticou o "falso rigor fiscal" da administração federal, seu sucessor, Geraldo Alckmin, elogiou o "preparo" da presidente à frente do Planalto.
"Ela sabe tudo, tem os números na ponta da língua. É muito preparada", disse o Alckmin ontem, após a primeira reunião de trabalho com a presidente.
Os dois se reuniram por mais de uma hora no escritório da Presidência em São Paulo e falaram sobre os preparativos para a Copa.
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), e o ministro do Esporte, Orlando Silva, também participaram do encontro.
Já Serra, derrotado por Dilma na eleição presidencial, criticou ontem, em entrevista à rádio Jovem Pan, o "falso rigor fiscal" do governo federal, que anunciou um corte de R$ 50 bilhões no Orçamento deste ano.
"Quero ver isso acontecer de verdade. Disseram que vão cortar emendas de parlamentares, precisa ver quais emendas. A maior parte é espuma, para dizer que tem um governo austero", disse.
O tucano também falou sobre o salário mínimo. Para Serra, que durante a eleição defendeu o valor de R$ 600, a decisão do governo de estabelecer o reajuste para R$ 545 foi política, e não econômica.
"Quando propus R$ 600, examinei os números. O voto contra o mínimo maior acaba sendo especialmente contra os pobres do Nordeste."
Serra também criticou o dispositivo que permite o reajuste do salário mínimo por decreto presidencial.
FONTE: FOLHA DE S. PAULO
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