No seu primeiro ano de governo, a presidente da República Dilma Rousseff demonstrou total inépcia para gerir a máquina pública. Durante esse período, ministros foram demitidos, sob acusação de corrupção, e a sociedade tem acompanhado o descaso e a falência dos setores que lhe são essenciais. A reforma anunciada pela presidente, em vez de corrigir os problemas e dar uma resposta forte à nação, apenas leva a crer que haverá apenas substituição de mais do mesmo.
A incapacidade de Dilma se mostrou presente logo no inicio do governo. A marca da gestão foram, indubitavelmente, os sucessivos escândalos envolvendo dinheiro público. Longe de fazer uma “faxina”, a presidente colocou-se numa postura passiva e só admitiu demitir seus auxiliares após exaustiva exposição das vísceras dos chamados malfeitos. Pela extensão e importância dos casos de malversação de verbas públicas, as atenções da presidente e de seu governo ficaram voltadas apenas às crises que levaram a queda de nada menos do que sete ministros. A administração do país ficou esquecida, em segundo plano, num ano completamente perdido...
As alterações que a presidente empreenderá na Esplanada, pelo que tudo indica, não possuem o objetivo de melhorar tecnicamente a administração pública. As pastas, independentemente de quem assuma, continuarão servindo para os esquemas do PT e seus aliados com a finalidade de enriquecer empresários e promover a perpetuação política do poder porque os partidos aliados é que escolhem os sucessores de seus indicados após o esgotamento deste em função de casos de corrupção. A presidente, mais uma vez, fica em posição passiva.
As mudanças, portanto, não terão efeito prático algum e não gerarão consequências que possam chegar aos brasileiros porque o propósito delas não é o interesse público, mas apenas ajustes para agradar este ou aquele aliado. O país continuará assistindo descasos governamentais em áreas de extrema importância social como a saúde, educação, segurança e infraestrutura.
Como exemplo recente, basta lembrar os vetos apresentados por Dilma à Emenda 29. Com uma simples canetada, a presidente praticamente anulou os esforços promovidos ao longo de uma década. Estrangulou qualquer possibilidade de melhorias reais na área. Além disso, é importante frisar que pesquisa recente apontou que 61% daqueles que realmente precisam da saúde pública a consideram ruim ou péssima.
Com a segurança pública não tem sido diferente. Quebrando mais uma vez suas promessas de campanha de colaborar com os estados e municípios, a presidente cortou R$ 1,03 bilhão das verbas destinadas ao Programa Nacional de Segurança Pública (Pronasci). Enquanto isso, as taxas de violência aumentam nas cidades do interior do país atingindo, principalmente, o público jovem.
A falta de vontade e a inoperância política aparecem também no setor da infraestrutura. As tragédias que presenciamos nas últimas semanas são provas do amadorismo e do descaso criminoso protagonizado pelo governo Dilma Rousseff. Mais uma vez centenas de brasileiros pagaram com a vida pela insensibilidade do poder público nesta era petista. Isso sem contar o que nossas indústrias, cada vez mais sucateadas, sofrem com problemas de escoamento nas rodovias esburacadas que cortam o país.
Na educação, é emblemático o fracasso do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O Exame apresentou sistematicamente, nos últimos cinco anos, problemas graves de gestão e demonstrações ostensivas de incompetência.
Alheio a um país tomado por problemas, temos um Estado gigantesco, que conta com 39 ministérios que não atendem o país. A quantidade só pode ser explicada pela tendência petista de garantir altos salários aos amigos e companheiros e acesso a recursos milionários para serem usados com a finalidade que os brasileiros já conhecem.
Diante de todo esse contexto, o partido não acredita na tão esperada reforma ministerial. Ela será pequena, assim como a administração de Lula e, principalmente, de Dilma. A nação brasileira exige e merece muito mais.
FONTE: PORTAL DO PPS
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