Gabriel Mascarenhas
A primeira semana de trabalho efetivo no Senado começa sem acordo sobre os itens prioritários da pauta de votação. Uma reunião das lideranças partidárias, amanhã, deverá definir os primeiros temas a serem debatidos no plenário em 2012. Ainda assim, oposicionistas e governistas já deverão protagonizar embates no início das atividades. A exemplo do que ocorreu na Câmara, a oposição se articula para convocar o Ministro da Fazenda, Guido Mantega, para prestar esclarecimentos sobre as denúncias de corrupção na Casa da Moeda, que culminaram com a queda do então presidente do órgão, Luiz Felipe Denucci, suspeito de receber propina de fornecedores.
"Vamos conversar com colegas de bancada para tentarmos ouvir o Mantega. Minha ideia é já apresentar o requerimento de convocação amanhã (hoje) mesmo", afirma o líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR). A base governista confia na maioria ampla na Casa para barrar o ímpeto oposicionista.
O foco da tropa de choque fiel ao Planalto se dividirá entre a defesa do ministro e o trabalho para manter as diretrizes apontadas pela presidente Dilma Rousseff na mensagem presidencial, como austeridade fiscal e avanços sociais. "Vamos atuar prioritariamente nos projetos relacionados a desenvolvimento sustentável e programas sociais, além de concentrar esforços no novo pacto federativo, que diz respeito à forma de cobrança de ICMS, royalties no setor mineral e fundo de participação de estados e municípios", diz o líder petista na Casa, Walter Pinheiro (BA).
"A lista de prioridades passa pela Lei Geral da Copa, além de projetos importantes de reforma agrária e habitação. Esses projetos precisarão muito da nossa ajuda, pois concentram programas como o Minha Casa, Minha Vida e compromissos da Copa", adianta Pinheiro.
FONTE: CORREIO BRAZILIENSE
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