Se é preocupante a escalada autoritária que vem acontecendo na Venezuela, não é menos temerário o que as forças de apoio ao governo do PT ensaiam fazer aqui no Brasil. Os bolivarianos daqui estão prontos para deflagrar guerras. A truculência é a arma preferida de quem perdeu a razão.
A estridência do petismo e de seus satélites ditos “sociais” aumenta à medida que explode a dimensão da roubalheira e do desgoverno. Sobe de tom na mesma proporção em que o governo reeleito revela-se um engodo absoluto. E vai às raias da loucura quando percebe que a sociedade brasileira cada vez mais rejeita o modo PT de governar.
Mas o fator com maior capacidade de incendiar a ira dos carbonários petistas são as ameaças a seu líder-mor, Lula. Bastou surgir e crescer o temor de que as investigações sobre a roubalheira na Petrobras poderiam chegar até as barbas do ex-presidente que a turma se assanhou para valer. Agora querem briga a qualquer custo.
Não chega a ser nenhuma novidade a beligerância de agrupamentos como o “exército do Stédile”, a CUT ou a FUP, sempre prontos a deflagrar confrontos com quem consideram adversários do projeto de poder que integram. Afinal, o que lhes interessa é manter azeitados os canais que irrigam sua contabilidade e financiam sua existência.
Grave mesmo é quando um ex-presidente da República resolve fazer as vezes de chefe deste tipo de falanges. Este é o papel a que Luiz Inácio Lula da Silva tem se prestado desde que abandonou a reclusão em que se manteve durante meses, enquanto a crise consumia Dilma Rousseff. Por que será? O que tanto ele teme para vociferar desta maneira?
Contra a triste realidade que se revela a cada dia, envolvendo não apenas a estatal de petróleo, mas também o imenso aparato corrupto instalado pelos petistas no seio do Estado, não se ouve argumentos. Só a tática do desespero.
Sobre a destruição da Petrobras, nenhuma manifestação razoavelmente equilibrada. Tão somente manifestos de “intelectuais” (haja aspas) faixa branca sempre dispostos a defender o indefensável. Será que padecem da “falta de conhecimento” sobre a situação da empresa que a presidente Dilma Rousseff atribui às agências de crédito que rebaixaram a companhia?
Agora já se cogita até a venda das sagradas reservas do pré-sal, aquelas mesmas que o PT acusava a oposição de querer “entregar” para estrangeiros e capitalistas insaciáveis. Já se fala também em novo socorro do governo à empresa, com farto recurso público. O que os bolivarianos daqui têm a dizer a respeito?
Quando o mau exemplo vem de cima, os partidários da truculência se sentem autorizados a partir para a “porrada”, como defende gente do primeiro escalão do PT. Mas o Brasil que não concorda com isso, e que é o Brasil da maioria, responderá à baixaria lutando por mais cidadania, mais democracia, mais decência, paz e mais respeito ao país. Aos bolivarianos daqui restará a Venezuela como consolo, ou como destino.
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