- O Globo
-RIO e SÃO PAULO- A semana começa movimentada, com grupos contrários e favoráveis ao afastamento de Dilma Rousseff protestando nas ruas do país. Hoje, grupos que lideram movimentos contra o governo pretendem realizar atos em pelo menos 89 cidades. O maior deles deve ser na Avenida Paulista. Os organizadores chamam o protesto de “esquenta para o impeachment”. Já na quarta-feira, sindicatos e movimentos sociais apoiarão a presidente em atos pelo país. Não há estimativa de quantas cidades deverão participar.
O protesto de hoje foi organizado por grupos como Vem Pra Rua e Movimento Brasil Livre. Segundo Marcello Reis, do movimento Revoltados Online, a Paulista será ocupada por dez trios elétricos, enquanto Copacabana, no Rio, terá quatro carros.
Ontem, a página do Vem Pra Rua no Facebook ficou fora do ar por cerca de quatro horas. Por volta das 16h, já com a página de volta, o Vem pra Rua classificou o ato como “censura”. À noite, o Facebook informou que a página saiu do ar por falha técnica e pediu desculpas pelo ocorrido.
Já os movimentos que estão com Dilma, como CUT e MST, marcaram para ir às ruas quarta-feira. Além de serem contra o impeachment, devem pregar contra o ajuste fiscal e pedir o afastamento de Eduardo Cunha da presidência da Câmara.
No Centro do Rio, um protesto contra Cunha reuniu ontem cerca de 400 pessoas, segundo os organizadores. Os manifestantes picharam a frase “Fora Cunha” em lojas do edifício onde o deputado tem um escritório, no Largo da Carioca.
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