Coluna do Estadão/ O Estado de S. Paulo.
O apresentador Luciano Huck tem acesso a pesquisas mensais para avaliar a sua viabilidade eleitoral. Desde julho, ele recebe os relatórios que mês a mês testam seu desempenho. Os dados revelam crescimento na intenção de voto no apresentador, que estuda se filiar ao PPS para disputar a eleição presidencial de 2018. Em julho, no pior cenário para ele, que inclui o ex-presidente Lula, Huck tinha 8%; hoje ele está com 11%. Sem o petista, o crescimento foi de 9% para 14%. A pesquisa quantitativa foi encomendada por Huck para consumo interno.
» Fresquinha. O levantamento mais recente saiu nesta semana. Nele, Huck está em 4.º lugar. No cenário sem Lula, o apresentador empata com Marina Silva (Rede) em 2.º. Nesse caso, Bolsonaro está em 1º.
» Pop. Os dados mostram que Huck cresce nas regiões periféricas nas classes C e D e nas cidades do interior do Nordeste na classe C. Os números têm sido guardados a sete chaves pelo grupo do apresentador e o ajudarão a tomar uma decisão sobre 2018.
» Cortina de fumaça. As informações de que Huck decidiu não disputar a eleição de 2018 têm o objetivo de arrefecer a pressão em cima dele, que aumentou após a pesquisa Barômetro Político Estadão-Ipsos revelar que sua aprovação é de 60%. A interlocutores diz que martelo não foi batido.
» Voo raso. A candidatura do governador Geraldo Alckmin ao Planalto não entusiasma a ala do PMDB ligada a Michel Temer. A avaliação é de que o tucano não decolou. Também há dificuldades porque Alckmin negou apoio a Temer para derrubar as denúncias.
» Desconfiados. O nome de Luciano Huck não é levado a sério na ala palaciana do PMDB. Acham que o eleitor é conservador e vai votar em alguém da política. O prefeito João Doria, embora no banco de reservas, não foi descartado, mas depende dele se colocar de novo no jogo.
» No jogo. Quem entusiasma o grupo de Temer hoje é o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio. A avaliação é de que o tucano atrairia mais apoios que Alckmin, embora tenha menor chance nas pesquisas.
» Gratidão. Na conversa com Antonio Imbassahy, quarta, em que o manteve mais um pouco no cargo, Temer disse que valoriza a relação pessoal, a lealdade e os resultados. Ele não perdeu votação no Congresso.
» A seu tempo. Imbassahy deixa a Secretaria de Governo nos próximos dias. Se não se mover, Carlos Marun (PMDB-MS) continua com a vaga dele.
» Revolta. Aliados esvaziaram jantar oferecido por Temer para tratar da Previdência, ontem, em protesto à “não posse” de Marun.
» Chacoalhão. A apresentação pessimista do economista Marcos Lisboa, do Insper, no jantar oferecido pelo presidente Temer aos deputados da sua base de apoio, ontem, tinha como título “A janela está se fechando”.
» Sola de sapato. O ministro Moreira Franco, Secretaria Geral da Presidência, inicia hoje uma série de visitas pelo Brasil para entregar obras dos programas Avançar e Crescer. Hoje estará em Porto Alegre, amanhã, no Rio de Janeiro, seu reduto eleitoral.
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