Ernesto Caxeiro
Professor de filosofia e advogado
Depois de anos e anos de discussões ,debates e auto-reforma do socialismo,chegamos a uma situação em que se deve pôr em prática tudo que se adquiriu em termos teóricos.Este é o momento de informar a todos os que querem participar da política,que é preciso um programa,uma proposta de legislação que regule as relações capitalistas predatórias que vigoram no Brasil.Quando se falava em democracia como valor universal,quando se fala em reformismo,reformismo forte,a luta contra a privatização do estado,enfim, a via ocidental e republicana do socialismo,era para se construir uma estratégia política,uma nova teoria e uma nova prática da política.Os dois primeiros itens já existem como algo bastante pensado e agora os partidos devem transformar este acúmulo em uma nova ordem jurídica baseada em consensos inevitáveis,se entendemos a democracia não como valor tático,mas estratégico,se entendemos que não há reformismo forte ou fraco sem respeito à lei,que não há reformismo com violência,mesmo de classe(ou seja não se pode matar a burguesia,mas superá-la)e assim por diante.
No debate sobre novo reformismo,com as contribuições da tradição gramsciana,deve ficar claro que todos são iguais perante à lei,inclusive a burguesia;que o debate teórico não pode ser auto-referente,apenas como palco dos intelectuais,mas como base para a ação,um nexo obrigatório para todo marxista consequente e que as questões concretas da sociedade devem ainda ser a verdade fundamental pela qual se a modifica.
O famoso concreto de pensamento de marx foi substituído por concepções cristãs de congraçamento,sem levar em conta a permanência do processo de acumulação primitiva,como a rotatividade do trabalho e sua degradação crescente, a excludência no seu sentido geral,dentro da exploração capitalista e acrescida dos aspectos raciais e de gẽnero.Não é porque a burguesia não deve ser destruída com tortura e violência,que se deva ter uma atitude de bom-mocismo,uma atitude acrítica!
A maior angústia que sinto e que tenho tentado explicitar é esta contradição entre forma e conteúdo,entre o abstrato e o concreto,entre a consciência falsa e a verdadeira,que para gramsci não existe,porque senão resolvermos estas anti-nomias,ficaremos só na teoria ,sem levar em conta os problemas reais da sociedade.E mais do que isto é na legislação que o nexo entre teoria e prática de esquerda faz avançar a sociedade sem romper com a democracia.
Professor de filosofia e advogado
Depois de anos e anos de discussões ,debates e auto-reforma do socialismo,chegamos a uma situação em que se deve pôr em prática tudo que se adquiriu em termos teóricos.Este é o momento de informar a todos os que querem participar da política,que é preciso um programa,uma proposta de legislação que regule as relações capitalistas predatórias que vigoram no Brasil.Quando se falava em democracia como valor universal,quando se fala em reformismo,reformismo forte,a luta contra a privatização do estado,enfim, a via ocidental e republicana do socialismo,era para se construir uma estratégia política,uma nova teoria e uma nova prática da política.Os dois primeiros itens já existem como algo bastante pensado e agora os partidos devem transformar este acúmulo em uma nova ordem jurídica baseada em consensos inevitáveis,se entendemos a democracia não como valor tático,mas estratégico,se entendemos que não há reformismo forte ou fraco sem respeito à lei,que não há reformismo com violência,mesmo de classe(ou seja não se pode matar a burguesia,mas superá-la)e assim por diante.
No debate sobre novo reformismo,com as contribuições da tradição gramsciana,deve ficar claro que todos são iguais perante à lei,inclusive a burguesia;que o debate teórico não pode ser auto-referente,apenas como palco dos intelectuais,mas como base para a ação,um nexo obrigatório para todo marxista consequente e que as questões concretas da sociedade devem ainda ser a verdade fundamental pela qual se a modifica.
O famoso concreto de pensamento de marx foi substituído por concepções cristãs de congraçamento,sem levar em conta a permanência do processo de acumulação primitiva,como a rotatividade do trabalho e sua degradação crescente, a excludência no seu sentido geral,dentro da exploração capitalista e acrescida dos aspectos raciais e de gẽnero.Não é porque a burguesia não deve ser destruída com tortura e violência,que se deva ter uma atitude de bom-mocismo,uma atitude acrítica!
A maior angústia que sinto e que tenho tentado explicitar é esta contradição entre forma e conteúdo,entre o abstrato e o concreto,entre a consciência falsa e a verdadeira,que para gramsci não existe,porque senão resolvermos estas anti-nomias,ficaremos só na teoria ,sem levar em conta os problemas reais da sociedade.E mais do que isto é na legislação que o nexo entre teoria e prática de esquerda faz avançar a sociedade sem romper com a democracia.
Quero saber quais são as idéias
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