Silvia Amorim
DEU EM O ESTADO DE S. PAULO
Líder nas pesquisas de intenção de voto para as eleições presidenciais, tucano tem até abril para decidir
O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), disse ontem que uma decisão dele sobre se será ou não candidato à Presidência da República sairá somente em 2010. "No ano que vem eu vou ver quais serão os planos", afirmou o tucano.
Líder nas pesquisas de intenção de voto para o Palácio do Planalto, Serra tem até abril para anunciar seus planos políticos. No caso de concorrer à Presidência, a legislação eleitoral obriga que deixe o cargo até seis meses antes do pleito.
Serra fez a declaração quando respondia a críticas de que tem adotado medidas eleitoreiras à frente do governo paulista de olho em 2010. "Alguém disse que é mais uma ação eleitoral (a criação de uma agência estadual de fomento). É um absurdo. Quando eu era deputado na Constituinte, fiz a emenda e depois a lei que deu origem ao FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador). Posso dizer que sou o criador do FAT. Nem por isso ninguém achou no final dos anos 80 que eu já estava com projetos presidenciais na cabeça. Não tinha", disse. "Pelo menos no horizonte daquela época ainda achava que tinha que esperar um pouco", emendou, arrancando risos dos convidados na cerimônia que marcou o início do funcionamento do banco de fomento Nossa Caixa Desenvolvimento.
Em entrevista, logo depois, perguntado se agora, diferentemente dos anos 80, tinha projetos presidenciais, ele jogou a decisão para 2010.
Serra tem evitado falar publicamente sobre uma candidatura a presidente. Dentro do PSDB ainda enfrenta a disputa com o governador de Minas, Aécio Neves, pela vaga de presidenciável. Desde o início do ano, diante de qualquer pergunta sobre as eleições de 2010, ele entoa o mesmo discurso - o de que a antecipação do debate eleitoral é prejudicial ao País e que os governantes deveriam se concentrar em ações de combate à crise econômica em vez de se preocuparem com questões eleitorais. Já fez até críticas diretas ao PT.
VIAGENS
Apesar da retórica, Serra tem se movimentado para fortalecer sua candidatura a presidente. Aproveitando compromissos de governo, o tucano está fazendo uma incursão silenciosa pelo País. Somente neste ano, ele viajou, pelo menos, dez vezes a outros Estados, como Paraná, Pernambuco, Santa Catarina, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul.
A orientação do partido é que Serra, sempre que possível, concilie esses eventos administrativos com encontros políticos nas regiões.
DEU EM O ESTADO DE S. PAULO
Líder nas pesquisas de intenção de voto para as eleições presidenciais, tucano tem até abril para decidir
O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), disse ontem que uma decisão dele sobre se será ou não candidato à Presidência da República sairá somente em 2010. "No ano que vem eu vou ver quais serão os planos", afirmou o tucano.
Líder nas pesquisas de intenção de voto para o Palácio do Planalto, Serra tem até abril para anunciar seus planos políticos. No caso de concorrer à Presidência, a legislação eleitoral obriga que deixe o cargo até seis meses antes do pleito.
Serra fez a declaração quando respondia a críticas de que tem adotado medidas eleitoreiras à frente do governo paulista de olho em 2010. "Alguém disse que é mais uma ação eleitoral (a criação de uma agência estadual de fomento). É um absurdo. Quando eu era deputado na Constituinte, fiz a emenda e depois a lei que deu origem ao FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador). Posso dizer que sou o criador do FAT. Nem por isso ninguém achou no final dos anos 80 que eu já estava com projetos presidenciais na cabeça. Não tinha", disse. "Pelo menos no horizonte daquela época ainda achava que tinha que esperar um pouco", emendou, arrancando risos dos convidados na cerimônia que marcou o início do funcionamento do banco de fomento Nossa Caixa Desenvolvimento.
Em entrevista, logo depois, perguntado se agora, diferentemente dos anos 80, tinha projetos presidenciais, ele jogou a decisão para 2010.
Serra tem evitado falar publicamente sobre uma candidatura a presidente. Dentro do PSDB ainda enfrenta a disputa com o governador de Minas, Aécio Neves, pela vaga de presidenciável. Desde o início do ano, diante de qualquer pergunta sobre as eleições de 2010, ele entoa o mesmo discurso - o de que a antecipação do debate eleitoral é prejudicial ao País e que os governantes deveriam se concentrar em ações de combate à crise econômica em vez de se preocuparem com questões eleitorais. Já fez até críticas diretas ao PT.
VIAGENS
Apesar da retórica, Serra tem se movimentado para fortalecer sua candidatura a presidente. Aproveitando compromissos de governo, o tucano está fazendo uma incursão silenciosa pelo País. Somente neste ano, ele viajou, pelo menos, dez vezes a outros Estados, como Paraná, Pernambuco, Santa Catarina, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul.
A orientação do partido é que Serra, sempre que possível, concilie esses eventos administrativos com encontros políticos nas regiões.
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