DEU NO JORNAL DO COMMERCIO (PE)
RIO – Enfraquecido pela série de denúncias contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), o PMDB reagiu ontem com ataques aos dissidentes da sigla e um “recado”: que eles deixem o partido “o quanto antes”. Em nota divulgada no portal oficial, sem citar nomes, o comando da legenda prometeu não cobrar na Justiça os mandatos dos parlamentares rebeldes, sob alegação de infidelidade partidária, se eles saírem do PMDB.
Dois dos principais críticos de Sarney são os senadores peemedebistas Jarbas Vasconcelos (PE) e Pedro Simon (RS). Ambos defendem que o presidente do Senado se afaste do cargo e consideram que a situação se agravou depois da censura imposta ao jornal O Estado de S. Paulo pelo desembargador Dácio Vieira, do Distrito Federal. O jornal foi proibido de publicar reportagens sobre a Operação Boi Barrica da Polícia Federal, atendendo a pedido do filho de José Sarney, Fernando Sarney.
Assinada pelo presidente licenciado do PMDB, Michel Temer (SP), e sua substituta, a deputada Íris de Araújo (GO), a nota não faz referência à delicada situação de Sarney nem fala diretamente de Jarbas e Simon. Mas Temer e Íris são duros com os dissidentes.
“O PMDB acata com humildade o descontentamento de alguns poucos integrantes que perderam espaço político e apostaram na fama efêmera oriunda de acusações vazias. E faz isso porque acredita piamente na democracia. A estes, o recado: podem deixar a legenda o quanto antes sem risco algum de perder o mandato. Ganharão eles, porque deixarão de pertencer ao partido do qual falam tão mal, e ganhará o PMDB, por tornar-se ainda mais coeso e musculoso”, dizem os dirigentes.
Através de sua assessoria, Jarbas rebateu a nota: “A recomendação da direção do PMDB não cabe para mim. Não saio do partido. Ela deveria ser direcionada para aqueles integrantes do PMDB que enfrentam problemas na Justiça por causa de irregularidades e da malversação de dinheiro público. Esses sim deveriam sair, pois maculam o patrimônio político que o MDB – e depois o PMDB – construiu no combate à ditadura”.
Pedro Simon considerou a nota “uma afronta ao histórico do PMDB”. “Essa gente é muito petulante. Eu represento a história do PMDB. Eles que me expulsem, se quiserem. Não estou ferindo o programa partidário quando peço dignidade e honradez ao partido”, reagiu.
RIO – Enfraquecido pela série de denúncias contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), o PMDB reagiu ontem com ataques aos dissidentes da sigla e um “recado”: que eles deixem o partido “o quanto antes”. Em nota divulgada no portal oficial, sem citar nomes, o comando da legenda prometeu não cobrar na Justiça os mandatos dos parlamentares rebeldes, sob alegação de infidelidade partidária, se eles saírem do PMDB.
Dois dos principais críticos de Sarney são os senadores peemedebistas Jarbas Vasconcelos (PE) e Pedro Simon (RS). Ambos defendem que o presidente do Senado se afaste do cargo e consideram que a situação se agravou depois da censura imposta ao jornal O Estado de S. Paulo pelo desembargador Dácio Vieira, do Distrito Federal. O jornal foi proibido de publicar reportagens sobre a Operação Boi Barrica da Polícia Federal, atendendo a pedido do filho de José Sarney, Fernando Sarney.
Assinada pelo presidente licenciado do PMDB, Michel Temer (SP), e sua substituta, a deputada Íris de Araújo (GO), a nota não faz referência à delicada situação de Sarney nem fala diretamente de Jarbas e Simon. Mas Temer e Íris são duros com os dissidentes.
“O PMDB acata com humildade o descontentamento de alguns poucos integrantes que perderam espaço político e apostaram na fama efêmera oriunda de acusações vazias. E faz isso porque acredita piamente na democracia. A estes, o recado: podem deixar a legenda o quanto antes sem risco algum de perder o mandato. Ganharão eles, porque deixarão de pertencer ao partido do qual falam tão mal, e ganhará o PMDB, por tornar-se ainda mais coeso e musculoso”, dizem os dirigentes.
Através de sua assessoria, Jarbas rebateu a nota: “A recomendação da direção do PMDB não cabe para mim. Não saio do partido. Ela deveria ser direcionada para aqueles integrantes do PMDB que enfrentam problemas na Justiça por causa de irregularidades e da malversação de dinheiro público. Esses sim deveriam sair, pois maculam o patrimônio político que o MDB – e depois o PMDB – construiu no combate à ditadura”.
Pedro Simon considerou a nota “uma afronta ao histórico do PMDB”. “Essa gente é muito petulante. Eu represento a história do PMDB. Eles que me expulsem, se quiserem. Não estou ferindo o programa partidário quando peço dignidade e honradez ao partido”, reagiu.
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