Governador tucano também propõe extinção dos suplentes de senadores
SÃO PAULO. O governador de São Paulo, José Serra, um dos pré-candidatos tucanos à Presidência da República, defendeu ontem a extinção do cargo de vice.
Segundo Serra, com os avanços tecnológicos que permitem ao titular governar à distância, o vice se tornou desnecessário.
Serra propôs que, em caso de afastamento ou morte do titular, sejam realizadas novas eleições.
Outra opção, segundo ele, seria o Congresso eleger o sucessor, dependendo do tempo de mandato restante.
— Na revisão constitucional, no início dos anos 90, defendi não ter mais vice. O Chile não tem, outros países não têm. No caso de morte, deveria ter uma nova eleição ou, dependendo da época, o próprio Congresso poderia eleger alguém para completar o mandato — disse Serra, ontem, em entrevista ao “Programa do Jô”.
Alguns dirigentes tucanos têm defendido uma chapa presidencial encabeçada por Serra, com o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), como vice.
O próprio governador paulista, porém, admitiu que sua ideia de extinguir o cargo de vice não tem futuro.
— É o tipo de coisa que não vai mudar nunca porque facilita as alianças políticas — admitiu Serra, que deixou a prefeitura paulista nas mãos do vice, Gilberto Kassab (DEM), para concorrer ao governo em 2006.
O governador defendeu também o fim dos suplentes no Senado, depois que o apresentador exibiu um trecho do bateboca entre os senadores Fernando Collor de Mello (PTBAL) e Pedro Simon (PMDB-RS).
Segundo Serra, no caso de afastamento do titular, também deveria haver nova eleição.
O governador procurar evitar comentários sobre os últimos acontecimentos no Senado.
Mas, ao ver Collor defendendo o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), não resistiu:
— Realmente, ver as mudanças na política brasileira de 90 para cá, na relação entre indivíduos, é fascinante, é coisa para uma tese de mestrado.
Serra, que foi senador, disse que o número de funcionários no Senado cresceu muito nos últimos 15 anos e citou uma piada da época em que era parlamentar.
— Já naquela época diziam que se todo mundo que trabalhava fosse ao Senado não caberia nas dependências da Casa
— É o tipo de coisa que não vai mudar nunca porque facilita as alianças políticas — admitiu Serra, que deixou a prefeitura paulista nas mãos do vice, Gilberto Kassab (DEM), para concorrer ao governo em 2006.
O governador defendeu também o fim dos suplentes no Senado, depois que o apresentador exibiu um trecho do bateboca entre os senadores Fernando Collor de Mello (PTBAL) e Pedro Simon (PMDB-RS).
Segundo Serra, no caso de afastamento do titular, também deveria haver nova eleição.
O governador procurar evitar comentários sobre os últimos acontecimentos no Senado.
Mas, ao ver Collor defendendo o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), não resistiu:
— Realmente, ver as mudanças na política brasileira de 90 para cá, na relação entre indivíduos, é fascinante, é coisa para uma tese de mestrado.
Serra, que foi senador, disse que o número de funcionários no Senado cresceu muito nos últimos 15 anos e citou uma piada da época em que era parlamentar.
— Já naquela época diziam que se todo mundo que trabalhava fosse ao Senado não caberia nas dependências da Casa
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