DEU NO VALOR ECONÔMICO
Sérgio Bueno, de Porto Alegre
Sérgio Bueno, de Porto Alegre
Acostumada a desconversar quando o assunto é a candidatura à Presidência da República em 2010, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse ontem que só será pré-candidata "em fevereiro", quando o congresso nacional do PT vai homologar a política de alianças do partido e o nome de quem vai concorrer à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em entrevista à rádio Gaúcha, de Porto Alegre, ela disse que a disputa do ano que vem "ainda não ocupa parte significativa" da sua agenda".
Segundo Dilma, há movimentação na base aliada para assegurar a sucessão de Lula, incluindo contatos da direção do PT com outros partidos. Mas ela afirmou que nesse momento está se dedicando "de forma bastante intensa a fazer a coordenação dos programas de governo".
Para Dilma, a pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta semana, que indica uma diferença de apenas dez pontos percentuais a favor do possível candidato do PSDB à presidência, José Serra, não deixa ninguém "nem muito triste nem muito alegre". "Pesquisa é uma coisa muito volátil, é uma indicação, mas não vejo grandes vantagens nem desvantagens", comentou.
Questionada sobre os possíveis efeitos do último apagão sobre a popularidade do presidente da República e do candidato do governo em 2010, a ministra rebateu com uma comparação com o blecaute de 2001, durante o mandato de Fernando Henrique Cardoso, do PSDB. "A diferença com 2001 é que o nosso apagão levou seis horas e o outro levou seis horas e onze meses".
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