DEU EM NA FOLHA DE S. PAULO
A coincidência entre os dois nomes mais fortes para presidir o PT, no domingo, não fica só no nome. Um se chama José Eduardo Dutra, e o outro, José Eduardo Cardozo. A tendência é Dutra ganhar em primeiro turno ou disputar um segundo com Cardozo, seguido de perto por Geraldo Magela. Ao todo, são seis candidatos.
Os dois Zé Eduardo eram do Campo Majoritário, corrente que precedeu a eleição de Lula e era moderada, pragmática, decidida a ganhar a qualquer custo. Liderada por José Dirceu, defendeu o maior leque possível de alianças para Lula e abraçou vigorosamente o empresário José Alencar para vice.
Dutra, 52, vem do movimento sindical, como Lula. Geólogo mineiro, fez carreira política em Sergipe e na Petrobras. No primeiro mandato de Lula, presidiu a própria empresa. No segundo, a BR Distribuidora, sua subsidiária. Foi assim que ele se aproximou de Dilma Rousseff, ministra de Minas e Energia e membro do conselho da Petrobras até virar gerentona do governo. Dez entre dez petistas dão de barato que Dutra tem apoio de Dilma e do próprio Lula.
O outro Zé Eduardo, o Cardozo, 50, vem do movimento estudantil. Paulista, professor de direito constitucional da PUC-SP, onde estudou, ele defende algo como menos militantes fugazes e mais compromissos sólidos. Pode-se ler: menos sindicalismo, mais ideologia.Tem apoio, por exemplo, do ministro Tarso Genro.
Pergunte-se aos dois o que os separa. Dutra ri: "He, he. Essa é uma questão difícil de responder".
A coincidência entre os dois nomes mais fortes para presidir o PT, no domingo, não fica só no nome. Um se chama José Eduardo Dutra, e o outro, José Eduardo Cardozo. A tendência é Dutra ganhar em primeiro turno ou disputar um segundo com Cardozo, seguido de perto por Geraldo Magela. Ao todo, são seis candidatos.
Os dois Zé Eduardo eram do Campo Majoritário, corrente que precedeu a eleição de Lula e era moderada, pragmática, decidida a ganhar a qualquer custo. Liderada por José Dirceu, defendeu o maior leque possível de alianças para Lula e abraçou vigorosamente o empresário José Alencar para vice.
Dutra, 52, vem do movimento sindical, como Lula. Geólogo mineiro, fez carreira política em Sergipe e na Petrobras. No primeiro mandato de Lula, presidiu a própria empresa. No segundo, a BR Distribuidora, sua subsidiária. Foi assim que ele se aproximou de Dilma Rousseff, ministra de Minas e Energia e membro do conselho da Petrobras até virar gerentona do governo. Dez entre dez petistas dão de barato que Dutra tem apoio de Dilma e do próprio Lula.
O outro Zé Eduardo, o Cardozo, 50, vem do movimento estudantil. Paulista, professor de direito constitucional da PUC-SP, onde estudou, ele defende algo como menos militantes fugazes e mais compromissos sólidos. Pode-se ler: menos sindicalismo, mais ideologia.Tem apoio, por exemplo, do ministro Tarso Genro.
Pergunte-se aos dois o que os separa. Dutra ri: "He, he. Essa é uma questão difícil de responder".
No fundo, eles são bons caras e parecidos. Isolando-se a barafunda de tendência e siglas internas que nem o PT entende mais, todos querem: recuperar a imagem (inclusive a autoimagem) do partido, eleger Dilma e manter os rumos do governo Lula e os imensos espaços na máquina pública. Ah. E meter o "mensalão" no fundo do baú. Até Lula reescrever a história.
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