DEU NA FOLHA DE S. PAULO
Principal adversário é o ex-aliado Garotinho, que fez as pazes com Lula e, na TV, se diz inspirador do Bolsa Família
Governador tem até 39%; Garotinho chega a 24% no melhor cenário; Gabeira vai a 17%, Cesar Maia a 13%, e Lindberg, no máximo a 8%
Da Sucursal do Rio
O governador Sérgio Cabral (PMDB) lidera pesquisa Datafolha sobre a sucessão estadual no Rio, com índices entre 36% e 39% dos votos, abrindo uma vantagem de 13 a 15 pontos sobre o segundo colocado, dependendo da lista de concorrentes. O principal adversário de Cabral é um ex-aliado: o ex-governador Anthony Garotinho (PR), que tem entre 23% e 24% das intenções de voto.
O deputado federal Fernando Gabeira (PV), quando incluído no rol de candidatos a governador, obtém entre 14% e 17%. Ao ser substituído por seu hoje aliado Cesar Maia (DEM), o ex-prefeito do Rio varia entre 12% e 13% do eleitorado. O prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias (PT), fica entre 6% e 8%.
Cabral sai-se melhor no interior -onde chega a 44%- do que na capital - 32% na sua pior taxa. Tem forte apoio entre os jovens, estrato em que atinge até 47% das intenções, e está mais enfraquecido entre os eleitores de alta escolaridade -no qual tem 29%.
Garotinho também é forte no interior e nas faixas de menor renda e escolaridade. Gabeira tem mais votos na capital e nos estratos de alta renda e escolaridade. Maia tem na capital o dobro dos votos que consegue no interior do Estado.
O pré-candidato do PR provavelmente foi beneficiado pela propaganda gratuita partidária na TV e em rádio, transmitida nas últimas duas semanas, na qual se vincula diretamente ao presidente Lula, afirmando ter sido criador do cheque cidadão, programa de transferência de renda que, segundo ele, inspirou o Bolsa Família.
O ex-governador do Rio foi aliado de Lula na eleição de 2002, mas rompeu no começo do mandato. Agora, fez as pazes com o presidente e se filiou a partido da base do governo.
Em junho deste ano, Garotinho deixou o PMDB, do qual era presidente regional, e filiou-se ao PR, depois que o governador Cabral o alijou do controle da máquina estadual do partido.
A sucessão no Estado do Rio se divide em dois blocos: em defesa da pré-candidatura de Dilma Rousseff estão Cabral, Garotinho e Lindberg, bloco que soma entre 65% e 71% das intenções de voto; na oposição, Gabeira e Maia trafegam em um faixa com menos de um terço dos votos dos situacionistas e devem se dividir entre Marina Silva (PV), e José Serra (PSDB), respectivamente.
O cenário eleitoral do Rio hoje está enxuto. Nomes com forte penetração como o do senador Marcelo Crivella (PRB) e do deputado estadual e apresentador da TV Record Wagner Montes (PDT) não devem disputar. Crivella deve buscar novo mandato como senador e o PDT tende a apoiar um candidato de outro partido.
O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, ministro do Trabalho, fez declarações públicas de apoio ao petista Lindberg, que pleiteia ser candidato apesar de Lula defender apoio do PT à reeleição de Cabral.
No lado oposicionista, Cesar Maia já defendeu publicamente o apoio a Fernando Gabeira, aliado possivelmente ao PSDB e ao PPS. Com o lançamento da candidatura de Marina Silva à Presidência, Gabeira, que era próximo a Serra, anunciou que fará campanha para ela, provocando desavenças.
Gabeira já sinalizou que pode optar pelo Senado, abrindo espaço para que Maia seja candidato ao governo. Se Gabeira não entrar na disputa, o ex-prefeito deve lançar seu nome.
Principal adversário é o ex-aliado Garotinho, que fez as pazes com Lula e, na TV, se diz inspirador do Bolsa Família
Governador tem até 39%; Garotinho chega a 24% no melhor cenário; Gabeira vai a 17%, Cesar Maia a 13%, e Lindberg, no máximo a 8%
Da Sucursal do Rio
O governador Sérgio Cabral (PMDB) lidera pesquisa Datafolha sobre a sucessão estadual no Rio, com índices entre 36% e 39% dos votos, abrindo uma vantagem de 13 a 15 pontos sobre o segundo colocado, dependendo da lista de concorrentes. O principal adversário de Cabral é um ex-aliado: o ex-governador Anthony Garotinho (PR), que tem entre 23% e 24% das intenções de voto.
O deputado federal Fernando Gabeira (PV), quando incluído no rol de candidatos a governador, obtém entre 14% e 17%. Ao ser substituído por seu hoje aliado Cesar Maia (DEM), o ex-prefeito do Rio varia entre 12% e 13% do eleitorado. O prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias (PT), fica entre 6% e 8%.
Cabral sai-se melhor no interior -onde chega a 44%- do que na capital - 32% na sua pior taxa. Tem forte apoio entre os jovens, estrato em que atinge até 47% das intenções, e está mais enfraquecido entre os eleitores de alta escolaridade -no qual tem 29%.
Garotinho também é forte no interior e nas faixas de menor renda e escolaridade. Gabeira tem mais votos na capital e nos estratos de alta renda e escolaridade. Maia tem na capital o dobro dos votos que consegue no interior do Estado.
O pré-candidato do PR provavelmente foi beneficiado pela propaganda gratuita partidária na TV e em rádio, transmitida nas últimas duas semanas, na qual se vincula diretamente ao presidente Lula, afirmando ter sido criador do cheque cidadão, programa de transferência de renda que, segundo ele, inspirou o Bolsa Família.
O ex-governador do Rio foi aliado de Lula na eleição de 2002, mas rompeu no começo do mandato. Agora, fez as pazes com o presidente e se filiou a partido da base do governo.
Em junho deste ano, Garotinho deixou o PMDB, do qual era presidente regional, e filiou-se ao PR, depois que o governador Cabral o alijou do controle da máquina estadual do partido.
A sucessão no Estado do Rio se divide em dois blocos: em defesa da pré-candidatura de Dilma Rousseff estão Cabral, Garotinho e Lindberg, bloco que soma entre 65% e 71% das intenções de voto; na oposição, Gabeira e Maia trafegam em um faixa com menos de um terço dos votos dos situacionistas e devem se dividir entre Marina Silva (PV), e José Serra (PSDB), respectivamente.
O cenário eleitoral do Rio hoje está enxuto. Nomes com forte penetração como o do senador Marcelo Crivella (PRB) e do deputado estadual e apresentador da TV Record Wagner Montes (PDT) não devem disputar. Crivella deve buscar novo mandato como senador e o PDT tende a apoiar um candidato de outro partido.
O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, ministro do Trabalho, fez declarações públicas de apoio ao petista Lindberg, que pleiteia ser candidato apesar de Lula defender apoio do PT à reeleição de Cabral.
No lado oposicionista, Cesar Maia já defendeu publicamente o apoio a Fernando Gabeira, aliado possivelmente ao PSDB e ao PPS. Com o lançamento da candidatura de Marina Silva à Presidência, Gabeira, que era próximo a Serra, anunciou que fará campanha para ela, provocando desavenças.
Gabeira já sinalizou que pode optar pelo Senado, abrindo espaço para que Maia seja candidato ao governo. Se Gabeira não entrar na disputa, o ex-prefeito deve lançar seu nome.
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