DEU NO ESTADO DE MINAS
A decisão do PSDB sobre a candidatura presidencial está na cabeça dos protagonistas: os governadores de Minas, Aécio Neves, e de São Paulo, José Serra. Nem mesmo a cúpula tucana sabe avaliar o efeito da pressão que tem exercido sobre ambos, já que eles aumentaram a reserva sobre o conteúdo das conversas, que têm sido diárias. Os auxiliares mais próximos evitam arriscar um palpite sobre a chapa que a legenda apresentará ao Planalto. Serra ainda é o nome mais cotado para encabeçá-la, mas a possibilidade de ele desistir e abraçar a candidatura à reeleição para o governo de São Paulo, diante da tendência de queda apontada pelas últimas pesquisas de intenção de voto, é considerada uma hipótese cada vez mais plausível. Se Aécio aceitaria substituí-lo como o candidato principal ou o socorreria, aceitando compor como candidato a vice-presidente, ainda é uma incógnita, até mesmo em Minas. Tucanos e aliados torcem que o sinal de que a novela está próxima do fim seja dado em jantar dos dois governadores hoje no Palácio das Mangabeiras.
Apesar de as assessorias dos dois governadores não confirmarem o encontro, líderes do PSDB davam como certo ontem que eles estarão frente a frente esta noite, o que possibilitará fechar os entendimentos para que o anúncio seja feito amanhã, durante as comemorações do centenário do ex-presidente Tancredo Neves, avô de Aécio, cujo nome batiza a Cidade Administrativa, que será inaugurada com a presença do vice-presidente José Alencar, ministros, governadores e do deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE), cotado para candidato a vice numa eventual chapa encabeçada por Aécio. Alguns líderes do PSDB aguardavam ontem a confirmação da presença do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso no jantar, o que reforçaria as suspeitas de uma declaração pública.
O presidente do diretório mineiro do PSDB, deputado federal Nárcio Rodrigues, define o jantar como uma “conversa reservada de irmãos” e evita falar sobre a possibilidade de Aécio substituir Serra como candidato a presidente. Para ele, até a pressão feita pela cúpula tucana e por partidos aliados para que o governador mineiro aceite compor uma chapa puro-sangue, como candidato a vice-presidente, é equivocada. “Primeiro temos que ter um candidato a presidente, para depois falarmos da composição da chapa. Qualquer movimento tem que ser feito da parte do Serra. Só nos resta esperar”, disse. Nárcio avalia que no PSDB o processo de entendimento esteja sendo dificultado por uma “crise de ansiedade”, argumentando que ainda restam sete meses de campanha eleitoral para que o nome de Serra possa ser trabalhado.
Novela Já o secretário-geral do PSDB, deputado federal Rodrigo de Castro (MG), não acredita que o desenlace da novela tucana aconteça hoje. “Há muita especulação e nenhuma sinalização”, diz, confirmando que Aécio e Serra têm se mantido “fechados” em relação ao assunto.
Do lado de Serra, o deputado federal Arnaldo Madeira (PSDB-SP) dá como certo que o governador será o candidato a presidente. “Ele será o candidato, só que não precisa anunciar agora, quando tem 30 dias para fazê-lo. Mesmo dentro do partido, o que mais tem é fofoca. O nome dele está firme e forte e sua candidatura será anunciada no momento adequado. Não agora”, garante.
O deputado federal Gustavo Fruet (PSDB-PR) é mais cauteloso, lembrando que tanto Serra quanto Aécio são habilidosos no jogo político. “Os mais apaixonados torcem por um ou por outro, mas o partido como um todo quer mesmo é uma composição que possa alterar os resultados da pesquisa. Há problemas em vários palanques estaduais e tanto o PSDB quanto os partidos aliados querem começar logo a campanha. A demora na definição abre margem para qualquer tipo de especulação, o que não contribui”, avalia.
A decisão do PSDB sobre a candidatura presidencial está na cabeça dos protagonistas: os governadores de Minas, Aécio Neves, e de São Paulo, José Serra. Nem mesmo a cúpula tucana sabe avaliar o efeito da pressão que tem exercido sobre ambos, já que eles aumentaram a reserva sobre o conteúdo das conversas, que têm sido diárias. Os auxiliares mais próximos evitam arriscar um palpite sobre a chapa que a legenda apresentará ao Planalto. Serra ainda é o nome mais cotado para encabeçá-la, mas a possibilidade de ele desistir e abraçar a candidatura à reeleição para o governo de São Paulo, diante da tendência de queda apontada pelas últimas pesquisas de intenção de voto, é considerada uma hipótese cada vez mais plausível. Se Aécio aceitaria substituí-lo como o candidato principal ou o socorreria, aceitando compor como candidato a vice-presidente, ainda é uma incógnita, até mesmo em Minas. Tucanos e aliados torcem que o sinal de que a novela está próxima do fim seja dado em jantar dos dois governadores hoje no Palácio das Mangabeiras.
Apesar de as assessorias dos dois governadores não confirmarem o encontro, líderes do PSDB davam como certo ontem que eles estarão frente a frente esta noite, o que possibilitará fechar os entendimentos para que o anúncio seja feito amanhã, durante as comemorações do centenário do ex-presidente Tancredo Neves, avô de Aécio, cujo nome batiza a Cidade Administrativa, que será inaugurada com a presença do vice-presidente José Alencar, ministros, governadores e do deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE), cotado para candidato a vice numa eventual chapa encabeçada por Aécio. Alguns líderes do PSDB aguardavam ontem a confirmação da presença do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso no jantar, o que reforçaria as suspeitas de uma declaração pública.
O presidente do diretório mineiro do PSDB, deputado federal Nárcio Rodrigues, define o jantar como uma “conversa reservada de irmãos” e evita falar sobre a possibilidade de Aécio substituir Serra como candidato a presidente. Para ele, até a pressão feita pela cúpula tucana e por partidos aliados para que o governador mineiro aceite compor uma chapa puro-sangue, como candidato a vice-presidente, é equivocada. “Primeiro temos que ter um candidato a presidente, para depois falarmos da composição da chapa. Qualquer movimento tem que ser feito da parte do Serra. Só nos resta esperar”, disse. Nárcio avalia que no PSDB o processo de entendimento esteja sendo dificultado por uma “crise de ansiedade”, argumentando que ainda restam sete meses de campanha eleitoral para que o nome de Serra possa ser trabalhado.
Novela Já o secretário-geral do PSDB, deputado federal Rodrigo de Castro (MG), não acredita que o desenlace da novela tucana aconteça hoje. “Há muita especulação e nenhuma sinalização”, diz, confirmando que Aécio e Serra têm se mantido “fechados” em relação ao assunto.
Do lado de Serra, o deputado federal Arnaldo Madeira (PSDB-SP) dá como certo que o governador será o candidato a presidente. “Ele será o candidato, só que não precisa anunciar agora, quando tem 30 dias para fazê-lo. Mesmo dentro do partido, o que mais tem é fofoca. O nome dele está firme e forte e sua candidatura será anunciada no momento adequado. Não agora”, garante.
O deputado federal Gustavo Fruet (PSDB-PR) é mais cauteloso, lembrando que tanto Serra quanto Aécio são habilidosos no jogo político. “Os mais apaixonados torcem por um ou por outro, mas o partido como um todo quer mesmo é uma composição que possa alterar os resultados da pesquisa. Há problemas em vários palanques estaduais e tanto o PSDB quanto os partidos aliados querem começar logo a campanha. A demora na definição abre margem para qualquer tipo de especulação, o que não contribui”, avalia.
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