DEU NA FOLHA DE S. PAULO
A última pesquisa Datafolha, que registra empate entre José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), acendeu a luz amarela na coordenação da campanha do tucano.
Com o resultado, cresce a pressão para que o ex-governador Aécio Neves aceite ser o vice de Serra.
Lula quer recriar clima do Real para ajudar a eleger Dilma
Pesquisa faz PSDB voltar à carga para Aécio ser vice
Empate entre Dilma e Serra no Datafolha obriga tucanos a rever estratégia
Pré-candidatura do ex-governador pretende intensificar agenda e exposição em redutos eleitorais tradicionais
CATIA SEABRA
SÃO PAULO - Sob o impacto do último Datafolha, que registra um empate com a petista Dilma Rousseff para a Presidência, a coordenação de campanha de José Serra (PSDB-SP) se reúne hoje para redesenhar sua estratégia e agenda, que agora será intensificada.Além disso, o partido pretende fazer uma nova investida sobre Aécio Neves, que volta amanhã após 25 dias fora do país, para que o mineiro aceite ser vice na chapa.O comando da campanha avalia que, com Aécio como vice, Serra somaria mais 2 milhões de votos, ao menos.
Aécio encontrará um cenário em que aliados, antes relutantes, recomendem que reconsidere. Na semana passada, o secretário-geral do PSDB-MG, Lafayette de Andrada, expressou esse desejo -foi a primeira vez que um dirigente tucano em MG admitiu a chapa puro-sangue.
"Vou conversar com ele, sem ansiedade para que seja vice, mas para que trabalhe de corpo e alma na campanha", disse o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE).
Além de Tasso, o ex-ministro Pimenta da Veiga conversará com Aécio nesta semana sobre seu futuro político.
Fora a pesquisa, pesa sobre Aécio um tropeço do senador Francisco Dornelles (PP-RJ). Cotado como alternativa ao mineiro, Dornelles apresentou, na semana passada, uma emenda que atenua a exigência de ficha limpa para que políticos concorram às eleições.
AGENDA
A campanha irá priorizar visitas a Estados onde Serra não tem boa performance, mas pretende também demarcar espaço em tradicionais redutos eleitorais e acelerar a montagem de palanques até agora em segundo plano, como os de Amazonas e Distrito Federal.
Os tucanos evitam falar em mudanças imediatas, mas admitem que o resultado da pesquisa, além de acender o sinal amarelo na campanha, revela que a eleição será muito acirrada.Para o Distrito Federal, a ideia é lançar um candidato que divulgue o número do partido, como Maria Abadia.
No Amazonas, Serra deverá ir ao Estado (mesmo sem palanque definido) e construir um discurso favorável à Zona Franca de Manaus.
Segundo tucanos ligados a Serra, não se deve exigir esforço apenas do candidato (que tem dormido cinco horas por dia), mas da sigla.
O núcleo da campanha crê que Serra voltará à dianteira após o programa eleitoral do PSDB, em 17 de junho.
Colaboraram ANDREZA MATAIS e GABRIELA GUERREIRO , de Brasília
A última pesquisa Datafolha, que registra empate entre José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), acendeu a luz amarela na coordenação da campanha do tucano.
Com o resultado, cresce a pressão para que o ex-governador Aécio Neves aceite ser o vice de Serra.
Lula quer recriar clima do Real para ajudar a eleger Dilma
Pesquisa faz PSDB voltar à carga para Aécio ser vice
Empate entre Dilma e Serra no Datafolha obriga tucanos a rever estratégia
Pré-candidatura do ex-governador pretende intensificar agenda e exposição em redutos eleitorais tradicionais
CATIA SEABRA
SÃO PAULO - Sob o impacto do último Datafolha, que registra um empate com a petista Dilma Rousseff para a Presidência, a coordenação de campanha de José Serra (PSDB-SP) se reúne hoje para redesenhar sua estratégia e agenda, que agora será intensificada.Além disso, o partido pretende fazer uma nova investida sobre Aécio Neves, que volta amanhã após 25 dias fora do país, para que o mineiro aceite ser vice na chapa.O comando da campanha avalia que, com Aécio como vice, Serra somaria mais 2 milhões de votos, ao menos.
Aécio encontrará um cenário em que aliados, antes relutantes, recomendem que reconsidere. Na semana passada, o secretário-geral do PSDB-MG, Lafayette de Andrada, expressou esse desejo -foi a primeira vez que um dirigente tucano em MG admitiu a chapa puro-sangue.
"Vou conversar com ele, sem ansiedade para que seja vice, mas para que trabalhe de corpo e alma na campanha", disse o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE).
Além de Tasso, o ex-ministro Pimenta da Veiga conversará com Aécio nesta semana sobre seu futuro político.
Fora a pesquisa, pesa sobre Aécio um tropeço do senador Francisco Dornelles (PP-RJ). Cotado como alternativa ao mineiro, Dornelles apresentou, na semana passada, uma emenda que atenua a exigência de ficha limpa para que políticos concorram às eleições.
AGENDA
A campanha irá priorizar visitas a Estados onde Serra não tem boa performance, mas pretende também demarcar espaço em tradicionais redutos eleitorais e acelerar a montagem de palanques até agora em segundo plano, como os de Amazonas e Distrito Federal.
Os tucanos evitam falar em mudanças imediatas, mas admitem que o resultado da pesquisa, além de acender o sinal amarelo na campanha, revela que a eleição será muito acirrada.Para o Distrito Federal, a ideia é lançar um candidato que divulgue o número do partido, como Maria Abadia.
No Amazonas, Serra deverá ir ao Estado (mesmo sem palanque definido) e construir um discurso favorável à Zona Franca de Manaus.
Segundo tucanos ligados a Serra, não se deve exigir esforço apenas do candidato (que tem dormido cinco horas por dia), mas da sigla.
O núcleo da campanha crê que Serra voltará à dianteira após o programa eleitoral do PSDB, em 17 de junho.
Colaboraram ANDREZA MATAIS e GABRIELA GUERREIRO , de Brasília
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