DEU NA FOLHA DE S. PAULO
BRASÍLIA - Dilma Rousseff (PT) está empatada com José Serra (PSDB). No Datafolha, ambos têm 37%. O candidato a vice-presidente da petista já está definido. Será Michel Temer (PMDB). Ou seja, a novela do mundinho político nos próximos pouco mais de 30 dias será uma só: quem será o candidato a vice-presidente na chapa com Serra.
Os jornais consumirão hectolitros de tinta e toneladas de papel informando e analisando os possíveis cenários. O nome do ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves dominará o noticiário. A data limite imposta por lei é 30 de junho, quando as legendas já precisam ter definido candidatos e alianças.
Se Aécio quiser, será o vice de Serra. O mineiro diz não desejar essa incumbência. Em política, essas negativas têm prazo de validade curto. É tudo uma questão de fazer o cálculo do custo e do benefício.
Aécio pondera vários fatores. Um dos principais está no seu quintal: se concorrer a vice-presidente, terá como alavancar a candidatura de Antonio Anastasia (PSDB) ao governo de Minas Gerais? Hoje, o escolhido de Aécio amarga 17% nas pesquisas, atrás do líder Hélio Costa (PMDB), com 45%.
Se mantiver seu plano inicial, de disputar uma vaga no Senado e ajudar Anastasia, Aécio também corre riscos. Será visto como o responsável maior no PSDB pelo eventual fracasso de Serra. E se Serra chegar ao Planalto, o talvez senador Aécio certamente terá um papel marginal na administração serrista.
Por fim, mesmo aceitando concorrer a vice, Aécio não terá como materializar uma vitória por antecipação. Na hipótese de derrota, restaria um ex-governador mineiro desempregado e um partido em frangalhos após três reveses seguidos no plano nacional.
Tudo considerado, Aécio só se dará bem numa combinação: aceita ser o vice e Serra vence. Como política não é ciência exata, é impossível fazer tal tipo de vaticínio.
BRASÍLIA - Dilma Rousseff (PT) está empatada com José Serra (PSDB). No Datafolha, ambos têm 37%. O candidato a vice-presidente da petista já está definido. Será Michel Temer (PMDB). Ou seja, a novela do mundinho político nos próximos pouco mais de 30 dias será uma só: quem será o candidato a vice-presidente na chapa com Serra.
Os jornais consumirão hectolitros de tinta e toneladas de papel informando e analisando os possíveis cenários. O nome do ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves dominará o noticiário. A data limite imposta por lei é 30 de junho, quando as legendas já precisam ter definido candidatos e alianças.
Se Aécio quiser, será o vice de Serra. O mineiro diz não desejar essa incumbência. Em política, essas negativas têm prazo de validade curto. É tudo uma questão de fazer o cálculo do custo e do benefício.
Aécio pondera vários fatores. Um dos principais está no seu quintal: se concorrer a vice-presidente, terá como alavancar a candidatura de Antonio Anastasia (PSDB) ao governo de Minas Gerais? Hoje, o escolhido de Aécio amarga 17% nas pesquisas, atrás do líder Hélio Costa (PMDB), com 45%.
Se mantiver seu plano inicial, de disputar uma vaga no Senado e ajudar Anastasia, Aécio também corre riscos. Será visto como o responsável maior no PSDB pelo eventual fracasso de Serra. E se Serra chegar ao Planalto, o talvez senador Aécio certamente terá um papel marginal na administração serrista.
Por fim, mesmo aceitando concorrer a vice, Aécio não terá como materializar uma vitória por antecipação. Na hipótese de derrota, restaria um ex-governador mineiro desempregado e um partido em frangalhos após três reveses seguidos no plano nacional.
Tudo considerado, Aécio só se dará bem numa combinação: aceita ser o vice e Serra vence. Como política não é ciência exata, é impossível fazer tal tipo de vaticínio.
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