DEU EM O GLOBO
Pré-candidato lembra que já disputou oito eleições, e que Dilma é apoiada por Collor e Sarney
Pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra negou ontem, em entrevista à Rádio Manchete, no Rio, que seja cria política do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
O radialista perguntou sobre a relação de Serra com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e de Dilma Rousseff, pré-candidata do PT ao Planalto, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Serra disse que Dilma, do ponto de vista político, é cria de Lula.
Não sou cria do Fernando Henrique. A Dilma é, do ponto de vista político, cria do Lula.
Eu tenho uma história. Já disputei oito eleições. Fernando Henrique vota em mim, me apoia. Collor e Sarney, que também são ex-presidentes, apoiam Dilma. Mas o povo não está votando no passado, vota em quem achar melhor para conduzir o Brasil.
Durante a entrevista, o tucano voltou a dizer que pretende criar o Ministério da Segurança Pública e que o Brasil pode fazer mais em saúde, segurança e educação.
A saúde não avançou tudo o que podia. (Vou focar) na educação, principalmente a educação profissionalizante.
Em São Paulo, aumentei duas vezes o número de vagas.
Serra também comentou o reajuste de 7,7% aprovado pela Câmara: Só o governo pode dizer se tem (dinheiro para cobrir).
Posso dizer que os aposentados merecem mais, mas o importante é ter dinheiro para pagar disse Serra, que aproveitou para dizer o país deveria fazer uma nova reforma previdenciária.
O pré-candidato também disse não temer que as centrais sindicais, que apoiam Dilma, criem problemas para ele, caso vença as eleições.
Elas representam sindicatos.
Em São Paulo, sempre tive boa relação e diálogo com as centrais. E fiz coisas importantes para os trabalhadores do Brasil. Criei o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
Ao ser perguntado se fora irônico ao dizer anteontem que Lula está acima do bem e do mal, Serra disse que não, e explicou que o presidente não é candidato.
Ironia? De jeito nenhum.
Lula não é candidato. Ele está fora, não vai governar nem se conseguir eleger a candidata dele. Ele não vai ocupar o cargo de presidente.
À tarde, em entrevista à rede Vida, ligada à Igreja Católica, Serra também falou de política externa. Disse que o governo deve defender a autodeterminação dos povos e os direitos humanos. Sobre as polêmicas relações do presidente Lula com o Irã, o pré-candidato do PSDB comentou: Eu não teria uma relação fraterna de amigos queridos, porque trata-se de uma ditadura que condena à forca manifestantes contra o governo.
Da mesma forma, Serra criticou o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que já admitiu sua preferência pela vitória da petista Dilma Rousseff: Não simpatizo com o regime de Chávez. Ele já disse que não é meu eleitor, embora não vote no Brasil. Eu também não votaria nele. Mas isso não implica não ter relações de países.
Na área de segurança, Serra voltou a propor, na Rádio Tupi, a criação do Ministério da Segurança Pública e de uma Polícia Federal fardada. Segundo o tucano, seria uma espécie de guarda nacional, para combater o contrabando de armas e drogas.
Para o Estado do Rio, ele propôs tirar do papel o projeto de levar o metrô aos municípios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí. Foi neste momento que cometeu uma pequena gafe, chamando de balsas as barcas que fazem a travessia Rio-Niterói.
Pré-candidato lembra que já disputou oito eleições, e que Dilma é apoiada por Collor e Sarney
Pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra negou ontem, em entrevista à Rádio Manchete, no Rio, que seja cria política do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
O radialista perguntou sobre a relação de Serra com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e de Dilma Rousseff, pré-candidata do PT ao Planalto, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Serra disse que Dilma, do ponto de vista político, é cria de Lula.
Não sou cria do Fernando Henrique. A Dilma é, do ponto de vista político, cria do Lula.
Eu tenho uma história. Já disputei oito eleições. Fernando Henrique vota em mim, me apoia. Collor e Sarney, que também são ex-presidentes, apoiam Dilma. Mas o povo não está votando no passado, vota em quem achar melhor para conduzir o Brasil.
Durante a entrevista, o tucano voltou a dizer que pretende criar o Ministério da Segurança Pública e que o Brasil pode fazer mais em saúde, segurança e educação.
A saúde não avançou tudo o que podia. (Vou focar) na educação, principalmente a educação profissionalizante.
Em São Paulo, aumentei duas vezes o número de vagas.
Serra também comentou o reajuste de 7,7% aprovado pela Câmara: Só o governo pode dizer se tem (dinheiro para cobrir).
Posso dizer que os aposentados merecem mais, mas o importante é ter dinheiro para pagar disse Serra, que aproveitou para dizer o país deveria fazer uma nova reforma previdenciária.
O pré-candidato também disse não temer que as centrais sindicais, que apoiam Dilma, criem problemas para ele, caso vença as eleições.
Elas representam sindicatos.
Em São Paulo, sempre tive boa relação e diálogo com as centrais. E fiz coisas importantes para os trabalhadores do Brasil. Criei o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
Ao ser perguntado se fora irônico ao dizer anteontem que Lula está acima do bem e do mal, Serra disse que não, e explicou que o presidente não é candidato.
Ironia? De jeito nenhum.
Lula não é candidato. Ele está fora, não vai governar nem se conseguir eleger a candidata dele. Ele não vai ocupar o cargo de presidente.
À tarde, em entrevista à rede Vida, ligada à Igreja Católica, Serra também falou de política externa. Disse que o governo deve defender a autodeterminação dos povos e os direitos humanos. Sobre as polêmicas relações do presidente Lula com o Irã, o pré-candidato do PSDB comentou: Eu não teria uma relação fraterna de amigos queridos, porque trata-se de uma ditadura que condena à forca manifestantes contra o governo.
Da mesma forma, Serra criticou o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que já admitiu sua preferência pela vitória da petista Dilma Rousseff: Não simpatizo com o regime de Chávez. Ele já disse que não é meu eleitor, embora não vote no Brasil. Eu também não votaria nele. Mas isso não implica não ter relações de países.
Na área de segurança, Serra voltou a propor, na Rádio Tupi, a criação do Ministério da Segurança Pública e de uma Polícia Federal fardada. Segundo o tucano, seria uma espécie de guarda nacional, para combater o contrabando de armas e drogas.
Para o Estado do Rio, ele propôs tirar do papel o projeto de levar o metrô aos municípios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí. Foi neste momento que cometeu uma pequena gafe, chamando de balsas as barcas que fazem a travessia Rio-Niterói.
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