DEU EM O GLOBO
Tucano diz que projeto criminalizava quem é contra aborto
Chico Otavio e Ludmilla de Lima
O ex-governador José Serra, pré-candidato tucano à sucessão presidencial, atacou ontem, em entrevista à emissora Rede Vida, o Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3) proposto pelo governo federal. Ao afirmar que, em vez de se chamar programa de direitos humanos, deveria ser tortos humanos, por representar retrocesso, ele disse que o projeto só foi retirado e reapresentado porque o governo temia uma repercussão eleitoral negativa.
O projeto criminaliza, no fundo, quem é contra o aborto.
Há pessoas com posições diferentes (sobre o assunto).
Você não pode considerar contrário aos direitos humanos quem é contra o aborto. É inacreditável disse.
O plano, em primeira versão, propôs mecanismos de monitoramento dos serviços de atendimento ao aborto legalmente autorizado, garantindo seu cumprimento e facilidade de acesso, além de recomendar ao Legislativo a adequação do Código Penal para a descriminalização, situação que abriria espaço para a punição de profissionais de saúde que se recusassem a atender os casos.
O ex-governador também atacou as propostas do projeto, em sua primeira versão, para o fomento dos direitos humanos na mídia. Segundo ele, o programa foi o pretexto encontrado para estabelecer um controle político sobre a imprensa brasileira.
Serra disse que a sociedade brasileira não pode aceitar que 14 mil pessoas, reunidas em Conferência Nacional de Comunicação, deliberem em nome de milhões: É uma ameaça à liberdade de imprensa, intervenção, aquela coisa de comitês.
Embora afirme ser partidário dos direitos humanos, por ter sido perseguido e exilado duas vezes, no Brasil e no Chile, Serra considera o programa uma tentativa de partidarizar o assunto e atender a interesses corporativos de grupo de interesses.
Serra destaca violência de região da Bahia Ao defender, também na Rede Vida, a atuação no governo federal no combate à segurança pública, particularmente no combate ao tráfico de drogas e de armas, ele destacou os índices de homicídios de determinada região (não citada) da Bahia, estado administrado pelo PT.
Sobre segurança e a Força Nacional, ele disse: É o problema mais grave do Brasil. Ameaça sair de controle. O governo federal tem que entrar de corpo e alma.
A Força Nacional é inoperante.
Para mobilizar demora semanas. Você não mobiliza na prática.
Tucano diz que projeto criminalizava quem é contra aborto
Chico Otavio e Ludmilla de Lima
O ex-governador José Serra, pré-candidato tucano à sucessão presidencial, atacou ontem, em entrevista à emissora Rede Vida, o Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3) proposto pelo governo federal. Ao afirmar que, em vez de se chamar programa de direitos humanos, deveria ser tortos humanos, por representar retrocesso, ele disse que o projeto só foi retirado e reapresentado porque o governo temia uma repercussão eleitoral negativa.
O projeto criminaliza, no fundo, quem é contra o aborto.
Há pessoas com posições diferentes (sobre o assunto).
Você não pode considerar contrário aos direitos humanos quem é contra o aborto. É inacreditável disse.
O plano, em primeira versão, propôs mecanismos de monitoramento dos serviços de atendimento ao aborto legalmente autorizado, garantindo seu cumprimento e facilidade de acesso, além de recomendar ao Legislativo a adequação do Código Penal para a descriminalização, situação que abriria espaço para a punição de profissionais de saúde que se recusassem a atender os casos.
O ex-governador também atacou as propostas do projeto, em sua primeira versão, para o fomento dos direitos humanos na mídia. Segundo ele, o programa foi o pretexto encontrado para estabelecer um controle político sobre a imprensa brasileira.
Serra disse que a sociedade brasileira não pode aceitar que 14 mil pessoas, reunidas em Conferência Nacional de Comunicação, deliberem em nome de milhões: É uma ameaça à liberdade de imprensa, intervenção, aquela coisa de comitês.
Embora afirme ser partidário dos direitos humanos, por ter sido perseguido e exilado duas vezes, no Brasil e no Chile, Serra considera o programa uma tentativa de partidarizar o assunto e atender a interesses corporativos de grupo de interesses.
Serra destaca violência de região da Bahia Ao defender, também na Rede Vida, a atuação no governo federal no combate à segurança pública, particularmente no combate ao tráfico de drogas e de armas, ele destacou os índices de homicídios de determinada região (não citada) da Bahia, estado administrado pelo PT.
Sobre segurança e a Força Nacional, ele disse: É o problema mais grave do Brasil. Ameaça sair de controle. O governo federal tem que entrar de corpo e alma.
A Força Nacional é inoperante.
Para mobilizar demora semanas. Você não mobiliza na prática.
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