DEU EM O ESTADO DE S. PAULO
Tratado como "companheiro" pelo presidente do PPS, tucano voltou a defender tede de criação de um Ministério da Segurança
Moacir Assunção, Anne Warth
O pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra, foi a principal estrela do programa partidário do PPS, exibido ontem em rede nacional de TV. Com imagens gravadas em encontros partidários, a estratégia foi a mesma usada no programa do DEM, em 27 de maio, quando Serra ocupou praticamente todos os espaços.
As aparições do tucano são uma resposta ao programa partidário do PT, no qual a pré-candidata Dilma Rousseff também apareceu bastante.
A oposição acusa o PT de propaganda antecipada, o que é ilegal, mas os programas do DEM e do PPS também seguiram o mesmo padrão, ao destacar o pré-candidato tucano. Está previsto também ? em uma estratégia do comando da campanha do PSDB para aumentar a visibilidade do pré-candidato ? que ele apareça no horário destinado ao PTB, no dia 24 deste mês.
No programa de ontem, Serra, tratado como "companheiro" pelo presidente do PPS, Roberto Freire, defendeu mais uma vez sua proposta de criação de um Ministério da Segurança para enfrentar o crime organizado. Também fez questão de frisar o slogan da campanha, "o Brasil pode mais", repetido pelo menos em duas ocasiões. "Qual pai de família não se sente ameaçado pela violência, pelo tráfico, pela difusão do uso de drogas, uma praga nacional? Aqui também, o governo precisa investir em clínicas, em programas de recuperação, como fizemos no meu Estado para quem precisa, e não pode ser tolerante com traficantes da morte", disse.
Emprego. O tucano também defendeu a criação de empregos durante o programa. "Temos uma escolha. Estamos andando rapidamente em direção a um modelo que não seria capaz de oferecer, de médio a longo prazo, os empregos de que o País necessita, mas empregos de qualidade", afirmou.
Ao falar de educação, o tucano fez uma rápida crítica ao governo federal. "Quero que as crianças tenham bom estudo, ensino técnico, ensino profissional. O melhor caminho para crescer é uma boa escola, não uma carteirinha de partido político", ressaltou.
A crítica mais forte ao governo partiu de um ator contratado que disse que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a menina dos olhos do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, era "uma mentira". Secundado pelo locutor oficial, o ator repetiu a máxima atribuída a Joseph Goebbels, ministro de propaganda do ditador Adolf Hitler, segundo a qual "uma mentira repetida mil vezes se torna verdade," mostrando cadernos de propaganda oficial do PAC.
O presidente nacional do PPS disse que o tucano sempre teve uma boa relação com o partido e pegou carona na campanha em defesa da Lei da Ficha Limpa. "Quando encontrar um candidato do PPS, preste atenção às suas ideias. Quanto à ficha, fique tranquilo, aqui só tem ficha limpa", disse Freire, em referência aos integrantes da legenda e à lei sancionada na semana passada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Freire acusou ainda o governo de se aliar ao que chamou de "populismo com viés corporativo".
Aliados. Também participaram do programa o ex-governador de Minas Aécio Neves (PSDB-MG), o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), o ex-presidente Itamar Franco e Soninha Francine, ambos filiados ao PPS, além do vereador carioca e ator Stepan Nercessian.
Gabeira, que é um dos líderes do PV da pré-candidata Marina Silva, afirmou que o PPS pode ser "um parceiro" na construção de uma alternativa para o País.
Tratado como "companheiro" pelo presidente do PPS, tucano voltou a defender tede de criação de um Ministério da Segurança
Moacir Assunção, Anne Warth
O pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra, foi a principal estrela do programa partidário do PPS, exibido ontem em rede nacional de TV. Com imagens gravadas em encontros partidários, a estratégia foi a mesma usada no programa do DEM, em 27 de maio, quando Serra ocupou praticamente todos os espaços.
As aparições do tucano são uma resposta ao programa partidário do PT, no qual a pré-candidata Dilma Rousseff também apareceu bastante.
A oposição acusa o PT de propaganda antecipada, o que é ilegal, mas os programas do DEM e do PPS também seguiram o mesmo padrão, ao destacar o pré-candidato tucano. Está previsto também ? em uma estratégia do comando da campanha do PSDB para aumentar a visibilidade do pré-candidato ? que ele apareça no horário destinado ao PTB, no dia 24 deste mês.
No programa de ontem, Serra, tratado como "companheiro" pelo presidente do PPS, Roberto Freire, defendeu mais uma vez sua proposta de criação de um Ministério da Segurança para enfrentar o crime organizado. Também fez questão de frisar o slogan da campanha, "o Brasil pode mais", repetido pelo menos em duas ocasiões. "Qual pai de família não se sente ameaçado pela violência, pelo tráfico, pela difusão do uso de drogas, uma praga nacional? Aqui também, o governo precisa investir em clínicas, em programas de recuperação, como fizemos no meu Estado para quem precisa, e não pode ser tolerante com traficantes da morte", disse.
Emprego. O tucano também defendeu a criação de empregos durante o programa. "Temos uma escolha. Estamos andando rapidamente em direção a um modelo que não seria capaz de oferecer, de médio a longo prazo, os empregos de que o País necessita, mas empregos de qualidade", afirmou.
Ao falar de educação, o tucano fez uma rápida crítica ao governo federal. "Quero que as crianças tenham bom estudo, ensino técnico, ensino profissional. O melhor caminho para crescer é uma boa escola, não uma carteirinha de partido político", ressaltou.
A crítica mais forte ao governo partiu de um ator contratado que disse que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a menina dos olhos do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, era "uma mentira". Secundado pelo locutor oficial, o ator repetiu a máxima atribuída a Joseph Goebbels, ministro de propaganda do ditador Adolf Hitler, segundo a qual "uma mentira repetida mil vezes se torna verdade," mostrando cadernos de propaganda oficial do PAC.
O presidente nacional do PPS disse que o tucano sempre teve uma boa relação com o partido e pegou carona na campanha em defesa da Lei da Ficha Limpa. "Quando encontrar um candidato do PPS, preste atenção às suas ideias. Quanto à ficha, fique tranquilo, aqui só tem ficha limpa", disse Freire, em referência aos integrantes da legenda e à lei sancionada na semana passada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Freire acusou ainda o governo de se aliar ao que chamou de "populismo com viés corporativo".
Aliados. Também participaram do programa o ex-governador de Minas Aécio Neves (PSDB-MG), o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), o ex-presidente Itamar Franco e Soninha Francine, ambos filiados ao PPS, além do vereador carioca e ator Stepan Nercessian.
Gabeira, que é um dos líderes do PV da pré-candidata Marina Silva, afirmou que o PPS pode ser "um parceiro" na construção de uma alternativa para o País.
Nenhum comentário:
Postar um comentário