DEU NA FOLHA DE S. PAULO
BRASÍLIA - Toda eleição presidencial é o fim de um ciclo. Alguns políticos se aposentam.
Outros sabem que sua hora vai passar. Quando se observam os nomes dos presidenciáveis de 1989, nota-se grande diferença para o cenário atual. Alguns já morreram, como Ulysses Guimarães, Leonel Brizola, Mário Covas, Aureliano Chaves e Enéas Carneiro. Outros não serão mais candidatos ao Planalto, como Paulo Maluf, Roberto Freire e Ronaldo Caiado.
Agora há também uma sensação de mudança de protagonistas. Fernando Henrique Cardoso, presidente duas vezes, aposentou-se de disputas eleitorais. O atual ocupante do cargo, Luiz Inácio Lula da Silva, é uma incógnita para 2014 -até porque seria necessária uma sofisticada alquimia na democracia brasileira com objetivo de promover um "revival" lulista daqui a quatro anos. Em política, a fila anda.
O favorito deste ano que fracassar também sofrerá embaraços se desejar manter o projeto presidencial mais adiante. É difícil imaginar Dilma Rousseff (PT) pretendendo ser candidata em 2014 se for derrotada agora. No caso de José Serra (PSDB), uma segunda tentativa frustrada (a primeira foi em 2002) pavimentará o caminho para a sua nêmesis eterna dentro do tucanato, o mineiro Aécio Neves.
Além do espectro de Lula rondando 2014, sobrará dos atuais candidatos apenas Marina Silva (PV). Dos que estão fora, há o tucano Aécio Neves e talvez um Ciro Gomes renovado. Em seguida, nunca fora do radar, estão os governadores bem-avaliados e de Estados com grandes eleitorados.
É cedo e temerário apostar, mas hoje os governadores com as avaliações mais positivas do país são, pela ordem, Eduardo Campos (PSB), de Pernambuco, e Jaques Wagner (PT), da Bahia. Ambos favoritos à reeleição em seus Estados e ávidos por projetos nacionais daqui a quatro anos. Estão na fila presidencial, que já começa a andar.
BRASÍLIA - Toda eleição presidencial é o fim de um ciclo. Alguns políticos se aposentam.
Outros sabem que sua hora vai passar. Quando se observam os nomes dos presidenciáveis de 1989, nota-se grande diferença para o cenário atual. Alguns já morreram, como Ulysses Guimarães, Leonel Brizola, Mário Covas, Aureliano Chaves e Enéas Carneiro. Outros não serão mais candidatos ao Planalto, como Paulo Maluf, Roberto Freire e Ronaldo Caiado.
Agora há também uma sensação de mudança de protagonistas. Fernando Henrique Cardoso, presidente duas vezes, aposentou-se de disputas eleitorais. O atual ocupante do cargo, Luiz Inácio Lula da Silva, é uma incógnita para 2014 -até porque seria necessária uma sofisticada alquimia na democracia brasileira com objetivo de promover um "revival" lulista daqui a quatro anos. Em política, a fila anda.
O favorito deste ano que fracassar também sofrerá embaraços se desejar manter o projeto presidencial mais adiante. É difícil imaginar Dilma Rousseff (PT) pretendendo ser candidata em 2014 se for derrotada agora. No caso de José Serra (PSDB), uma segunda tentativa frustrada (a primeira foi em 2002) pavimentará o caminho para a sua nêmesis eterna dentro do tucanato, o mineiro Aécio Neves.
Além do espectro de Lula rondando 2014, sobrará dos atuais candidatos apenas Marina Silva (PV). Dos que estão fora, há o tucano Aécio Neves e talvez um Ciro Gomes renovado. Em seguida, nunca fora do radar, estão os governadores bem-avaliados e de Estados com grandes eleitorados.
É cedo e temerário apostar, mas hoje os governadores com as avaliações mais positivas do país são, pela ordem, Eduardo Campos (PSB), de Pernambuco, e Jaques Wagner (PT), da Bahia. Ambos favoritos à reeleição em seus Estados e ávidos por projetos nacionais daqui a quatro anos. Estão na fila presidencial, que já começa a andar.
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