DEU NA FOLHA DE S. PAULO
RIO - Ao longo dos seus 119 anos de história, o "Jornal do Brasil" foi responsável por uma série de inovações na imprensa brasileira.
Teve papel de destaque na cobertura política, especialmente durante a ditadura militar.
Fundado em 1891, o "JB" chegou a ser conhecido como "o jornal das cozinheiras" nos anos 1930, quando passou a dar menos destaque para fatos políticos, artes e literatura.
A mudança trazia páginas iniciais de anúncio e fazia parte da estratégia para superar a crise do início daquela década.
No fim dos anos 1950, após investir em novos equipamentos, o jornal empreendeu uma reforma gráfica que se tornou referência, com a implantação da diagramação vertical e a valorização dos espaços brancos das páginas.
"O "JB" herdou algo que nasceu no "Diário Carioca": o noticiário objetivo, sem opinião, que procurava informar com clareza. Fico triste porque fiz parte do grupo de jornalistas que participou da renovação do jornal e que teve como principal figura Janio de Freitas", disse o poeta e colunista da Folha Ferreira Gullar.
Durante a ditadura, o "JB" se destacou na cobertura do AI-5, ato institucional que suspendeu garantias constitucionais. Como a Redação estava ocupada por censores, a saída foi publicar um boletim do tempo. Nele, afirmava-se: "Ar estava irrespirável".
RIO - Ao longo dos seus 119 anos de história, o "Jornal do Brasil" foi responsável por uma série de inovações na imprensa brasileira.
Teve papel de destaque na cobertura política, especialmente durante a ditadura militar.
Fundado em 1891, o "JB" chegou a ser conhecido como "o jornal das cozinheiras" nos anos 1930, quando passou a dar menos destaque para fatos políticos, artes e literatura.
A mudança trazia páginas iniciais de anúncio e fazia parte da estratégia para superar a crise do início daquela década.
No fim dos anos 1950, após investir em novos equipamentos, o jornal empreendeu uma reforma gráfica que se tornou referência, com a implantação da diagramação vertical e a valorização dos espaços brancos das páginas.
"O "JB" herdou algo que nasceu no "Diário Carioca": o noticiário objetivo, sem opinião, que procurava informar com clareza. Fico triste porque fiz parte do grupo de jornalistas que participou da renovação do jornal e que teve como principal figura Janio de Freitas", disse o poeta e colunista da Folha Ferreira Gullar.
Durante a ditadura, o "JB" se destacou na cobertura do AI-5, ato institucional que suspendeu garantias constitucionais. Como a Redação estava ocupada por censores, a saída foi publicar um boletim do tempo. Nele, afirmava-se: "Ar estava irrespirável".
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