DEU NA FOLHA DE S. PAULO
Há rubrica da petista em cada página de versão polêmica do texto entregue ao TSE e substituído após pressão
Segundo a campanha, em meio a papéis para registrar a candidatura, ela acabou por rubricar sem se dar conta do erro
Ranier Bragon e Márcio Falcão
BRASÍLIA - A candidata do PT, Dilma Rousseff (PT), deu aval por escrito, página a página, ao programa de governo que prevê, entre outros pontos, tributação de grandes fortunas, redução da jornada de trabalho e combate "ao monopólio dos meios eletrônicos" de comunicação.
O documento que embute reivindicações das alas mais à esquerda do PT, aprovado em congresso nacional do partido em fevereiro, foi protocolado anteontem no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e trazia a rubrica de Dilma em todas as suas páginas.
Após repercussão na internet e reação de aliados, o PT retirou o texto radical cerca de sete horas depois, substituindo-o por outro sem os pontos polêmicos.
Oficialmente, a campanha petista argumentou que havia cometido um erro administrativo -teria levado ao TSE um texto desatualizado.
A Folha apurou, porém, que o documento inicial foi enviado ao TSE de forma deliberada e que o recuo se deu devido a reações dentro da própria campanha. Tanto que a nova versão se limitou a suprimir os pontos polêmicos e a fazer uma ou outra modificação de redação.
Entre outros argumentos, os que pressionaram pela alteração disseram que a própria Dilma dera declarações que entram em conflito com algumas das propostas.
Em maio, por exemplo, ela havia se negado a defender a redução da jornada de trabalho, hoje em 44 horas semanais. "Eu não posso apoiar nem não apoiar porque não acho que seja uma matéria governamental."
Questionada sobre o aval por escrito dado pela candidata petista, a campanha de Dilma afirmou que ela recebeu o texto incorreto e, em meio a toda a papelada de registro da candidatura, acabou colocando sua rubrica de forma protocolar, sem se dar conta do erro.
Há rubrica da petista em cada página de versão polêmica do texto entregue ao TSE e substituído após pressão
Segundo a campanha, em meio a papéis para registrar a candidatura, ela acabou por rubricar sem se dar conta do erro
Ranier Bragon e Márcio Falcão
BRASÍLIA - A candidata do PT, Dilma Rousseff (PT), deu aval por escrito, página a página, ao programa de governo que prevê, entre outros pontos, tributação de grandes fortunas, redução da jornada de trabalho e combate "ao monopólio dos meios eletrônicos" de comunicação.
O documento que embute reivindicações das alas mais à esquerda do PT, aprovado em congresso nacional do partido em fevereiro, foi protocolado anteontem no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e trazia a rubrica de Dilma em todas as suas páginas.
Após repercussão na internet e reação de aliados, o PT retirou o texto radical cerca de sete horas depois, substituindo-o por outro sem os pontos polêmicos.
Oficialmente, a campanha petista argumentou que havia cometido um erro administrativo -teria levado ao TSE um texto desatualizado.
A Folha apurou, porém, que o documento inicial foi enviado ao TSE de forma deliberada e que o recuo se deu devido a reações dentro da própria campanha. Tanto que a nova versão se limitou a suprimir os pontos polêmicos e a fazer uma ou outra modificação de redação.
Entre outros argumentos, os que pressionaram pela alteração disseram que a própria Dilma dera declarações que entram em conflito com algumas das propostas.
Em maio, por exemplo, ela havia se negado a defender a redução da jornada de trabalho, hoje em 44 horas semanais. "Eu não posso apoiar nem não apoiar porque não acho que seja uma matéria governamental."
Questionada sobre o aval por escrito dado pela candidata petista, a campanha de Dilma afirmou que ela recebeu o texto incorreto e, em meio a toda a papelada de registro da candidatura, acabou colocando sua rubrica de forma protocolar, sem se dar conta do erro.
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