DEU NO ESTADO DE MINAS
Juliana Cipriani
A estratégia da ex-ministra Dilma Rousseff (PT) de reforçar em sua campanha ao Palácio do Planalto a origem mineira foi ironizada ontem pelo candidato tucano, José Serra, em visita a Belo Horizonte, onde ele se disse um amigo de Minas Gerais. Acompanhado do ex-governador Aécio Neves e dirigentes do PSDB estadual, Serra disse conhecer bem a realidade do estado e desafiou a adversária a comparecer a um debate sobre o assunto. Agora, sou paulista. Não me apresento como sendo de dois estados ao mesmo tempo, porque não sou. Quanto à candidata, ela nasceu aqui, mas, na verdade, vive no Rio Grande do Sul há muitas décadas, afirmou.
O interesse dos dois candidatos por Minas Gerais pode ser medido pela força do eleitorado, segundo maior do país, que pode fazer a diferença nas urnas. Serra negou que haja pouco empenho dos mineiros em sua campanha, mas deu mostras de que será pró-ativo na hora de reforçar os laços com o estado. Tenho vindo o tempo inteiro e me considero semimineiro, porque tenho uma fronteira grande com Minas. Sempre fiz política aqui na época de estudante, aprendi aqui. Conheço bem os problemas de Minas e sei da importância que o estado tem para o Brasil, afirmou Serra.
O candidato se propôs a discutir propostas para o estado com a principal adversária. O que quero é ter debates a respeito dos problemas de Minas. Gostaria inclusive de ter um com ela, seria interessante, fazer um debate em Minas.
Em entrevista ao programa TV Verdade, Serra falou ainda dos laços com Aécio Neves, que encerrou seu mandato para se candidatar ao Senado com mais de 80% de aprovação. Serra disse ter sido convidado a elaborar o programa de governo do então candidato à Presidência, Tancredo Neves, época em que conheceu o neto Aécio. Lembrou que os dois também foram constituintes e atuaram juntos no Legislativo e fez afago no mineiro, que perdeu para ele o posto de candidato a presidente pelo PSDB. Olha que fui muito bem aprovado em São Paulo, mas ele foi ainda mais em Minas, disse.
METRÔ
Durante o programa, Serra afirmou que desde que foi ministro do Planejamento no governo Fernando Henrique Cardoso, quando Eduardo Azeredo governava Minas, ambos do PSDB, não há investimento no metrô da capital. O tucano disse ter feito seis quilômetros do trem de superfície. A partir dali, nenhum metro a mais foi feito, afirmou.
O ex-governador Aécio Neves reforçou as críticas e disse que Dilma, quando ministra da Casa Civil, não priorizou Minas Gerais. Não vou dizer que prejudicaram Minas Gerais, mas é fácil perceber que, diferentemente de outros estados, não tivemos aqui grandes investimentos. Questões para nós estruturais, como o metrô, a ampliação do nosso aeroporto, não tiveram a prioridade que gostaríamos do governo federal. Obviamente, a quem cabia a coordenação dessas ações também não houve essa priorização, afirmou.
Juliana Cipriani
A estratégia da ex-ministra Dilma Rousseff (PT) de reforçar em sua campanha ao Palácio do Planalto a origem mineira foi ironizada ontem pelo candidato tucano, José Serra, em visita a Belo Horizonte, onde ele se disse um amigo de Minas Gerais. Acompanhado do ex-governador Aécio Neves e dirigentes do PSDB estadual, Serra disse conhecer bem a realidade do estado e desafiou a adversária a comparecer a um debate sobre o assunto. Agora, sou paulista. Não me apresento como sendo de dois estados ao mesmo tempo, porque não sou. Quanto à candidata, ela nasceu aqui, mas, na verdade, vive no Rio Grande do Sul há muitas décadas, afirmou.
O interesse dos dois candidatos por Minas Gerais pode ser medido pela força do eleitorado, segundo maior do país, que pode fazer a diferença nas urnas. Serra negou que haja pouco empenho dos mineiros em sua campanha, mas deu mostras de que será pró-ativo na hora de reforçar os laços com o estado. Tenho vindo o tempo inteiro e me considero semimineiro, porque tenho uma fronteira grande com Minas. Sempre fiz política aqui na época de estudante, aprendi aqui. Conheço bem os problemas de Minas e sei da importância que o estado tem para o Brasil, afirmou Serra.
O candidato se propôs a discutir propostas para o estado com a principal adversária. O que quero é ter debates a respeito dos problemas de Minas. Gostaria inclusive de ter um com ela, seria interessante, fazer um debate em Minas.
Em entrevista ao programa TV Verdade, Serra falou ainda dos laços com Aécio Neves, que encerrou seu mandato para se candidatar ao Senado com mais de 80% de aprovação. Serra disse ter sido convidado a elaborar o programa de governo do então candidato à Presidência, Tancredo Neves, época em que conheceu o neto Aécio. Lembrou que os dois também foram constituintes e atuaram juntos no Legislativo e fez afago no mineiro, que perdeu para ele o posto de candidato a presidente pelo PSDB. Olha que fui muito bem aprovado em São Paulo, mas ele foi ainda mais em Minas, disse.
METRÔ
Durante o programa, Serra afirmou que desde que foi ministro do Planejamento no governo Fernando Henrique Cardoso, quando Eduardo Azeredo governava Minas, ambos do PSDB, não há investimento no metrô da capital. O tucano disse ter feito seis quilômetros do trem de superfície. A partir dali, nenhum metro a mais foi feito, afirmou.
O ex-governador Aécio Neves reforçou as críticas e disse que Dilma, quando ministra da Casa Civil, não priorizou Minas Gerais. Não vou dizer que prejudicaram Minas Gerais, mas é fácil perceber que, diferentemente de outros estados, não tivemos aqui grandes investimentos. Questões para nós estruturais, como o metrô, a ampliação do nosso aeroporto, não tiveram a prioridade que gostaríamos do governo federal. Obviamente, a quem cabia a coordenação dessas ações também não houve essa priorização, afirmou.
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