DEU NA FOLHA DE S. PAULO
BRASíLIA - Faltam meros dois meses para o Brasil eleger um novo presidente, 27 governadores, senadores e deputados. Há algumas tendências já definidas nas principais disputas. A imprevisibilidade fica agora por conta do desempenho dos candidatos nos debates e na propaganda eleitoral.
Há cinco debates já marcados e confirmados entre os principais candidatos a presidente. O primeiro é nesta quinta-feira, na TV Bandeirantes. A propaganda eleitoral começa dia 17 próximo.
Tanto no caso dos debates como do horário eleitoral, quem está na frente ou com tendência de alta entra para empatar. Já os candidatos em desvantagem precisam ser mais estridentes, ofensivos, para produzir uma reviravolta.
Não é fácil modular o tom nessas horas. Em 2006, no segundo turno, o tucano Geraldo Alckmin foi ao ataque contra o petista Luiz Inácio Lula da Silva. À primeira vista, parecia ser a estratégia correta. Deu tudo errado. O PT ganhou mais quatro anos no Planalto.
Agora, começa a se desenhar um cenário semelhante. Depois de um começo incerto, a campanha de Dilma Rousseff (PT) a presidente se firmou. Reúne mais elementos prospectivamente favoráveis para vencer -um presidente, Lula, aprovado por quase 80% dos eleitores e a economia em crescimento.
José Serra (PSDB) usa um discurso muitas vezes com ar postiço. É de oposição, mas não ataca Lula. Promete "mais" sob o argumento de que seria "o mais preparado" no comando do país. Martela essa lógica há meses e não deslancha nas pesquisas. Pior, pois assiste a uma lenta e gradual melhora das taxas de aprovação de Dilma.
Pela cartilha clássica de eleições, caberá a Serra atacar mais. Calibrar esse bombardeio é muito difícil. Milímetros fora do alvo podem resultar num efeito contrário. Em suma, o desfecho é imprevisível -sobretudo para o tucano.
BRASíLIA - Faltam meros dois meses para o Brasil eleger um novo presidente, 27 governadores, senadores e deputados. Há algumas tendências já definidas nas principais disputas. A imprevisibilidade fica agora por conta do desempenho dos candidatos nos debates e na propaganda eleitoral.
Há cinco debates já marcados e confirmados entre os principais candidatos a presidente. O primeiro é nesta quinta-feira, na TV Bandeirantes. A propaganda eleitoral começa dia 17 próximo.
Tanto no caso dos debates como do horário eleitoral, quem está na frente ou com tendência de alta entra para empatar. Já os candidatos em desvantagem precisam ser mais estridentes, ofensivos, para produzir uma reviravolta.
Não é fácil modular o tom nessas horas. Em 2006, no segundo turno, o tucano Geraldo Alckmin foi ao ataque contra o petista Luiz Inácio Lula da Silva. À primeira vista, parecia ser a estratégia correta. Deu tudo errado. O PT ganhou mais quatro anos no Planalto.
Agora, começa a se desenhar um cenário semelhante. Depois de um começo incerto, a campanha de Dilma Rousseff (PT) a presidente se firmou. Reúne mais elementos prospectivamente favoráveis para vencer -um presidente, Lula, aprovado por quase 80% dos eleitores e a economia em crescimento.
José Serra (PSDB) usa um discurso muitas vezes com ar postiço. É de oposição, mas não ataca Lula. Promete "mais" sob o argumento de que seria "o mais preparado" no comando do país. Martela essa lógica há meses e não deslancha nas pesquisas. Pior, pois assiste a uma lenta e gradual melhora das taxas de aprovação de Dilma.
Pela cartilha clássica de eleições, caberá a Serra atacar mais. Calibrar esse bombardeio é muito difícil. Milímetros fora do alvo podem resultar num efeito contrário. Em suma, o desfecho é imprevisível -sobretudo para o tucano.
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