DEU NO JORNAL DO COMMERCIO (PE)
Presidenciável tucano reforça ainda mais sua vinculação com Jarbas e, em crítica aos governos Lula e Eduardo, promete, se eleito, tirar do papel a Refinaria Abreu e Lima e a ferrovia Transnordestina
Ayrton Maciel e Sérgio Montenegro Filho
O ex-ministro da Saúde e candidato à Presidência da República pela aliança Brasil pode Mais (PSDB/DEM/PPS), José Serra, afirmou, ontem à noite, no Recife, que vai tirar do papel a Refinaria Abreu e Lima e a ferrovia Transnordestina, reforçando o mote das oposições de que os governos Lula (PT) e Eduardo Campos (PSB) anunciam, começam, mas não concluem as obras. Vou fazer acontecer. Fazer a refinaria, que não sai do chão, e a Transnordestina que só teve início, prometeu. Depois, durante entrevista, retirou-se abruptamente ao ser perguntado sobre o que achava da opinião do candidato a governador Jarbas Vasconcelos (PMDB), que o considerou travado no debate entre presidenciáveis da TV Bandeirantes.
Serra desembarcou no começo da noite para dois compromissos com Jarbas, Marco Maciel (DEM) e Raul Jungmann (PPS), da chapa Pernambuco pode Mais, numa agenda improvisada pelo próprio tucano. Ele esteve na inauguração do comitê do deputado Antônio Moraes (PSDB), no Pina, e depois seguiu a Vitória de Santo Antão, a 50 km do Recife, para participar da abertura do comitê da coligação oposicionista.
O tucano negou-se avaliar a pesquisa Ibope divulgada à noite, onde Dilma Rousseff (PT) continua à frente (39% a 34%). Serra respondeu secamente que não comenta pesquisa. O tucano tinha agenda em Salvador e ligou de manhã para o coordenador nacional da campanha, Sérgio Guerra (PSDB), querendo saber se havia algum evento em Pernambuco e pediu para incluí-lo na pauta. Eu tinha 4 horas em aberto e vim retomar contato com Pernambuco, disse, negando ter vindo compensar agenda anterior desmarcada.
No discurso, Serra declarou que a campanha está começando agora, que está com quatro vezes mais energia que a média, que vai agilizar as obras no Estado caso eleito presidente e colou sua candidatura à de Jarbas. Esse governo (Lula) teve rapidez em licitação e pedra fundamental, mas não em tirar (projeto) do papel e transformar em obras. O Jarbas está por trás das obras iniciadas. Quem está comigo está com Jarbas, quem está com Jarbas está comigo.
Jarbas e Guerra chegaram no mesmo carro ao comitê no Pina. Serra chegou quando Jarbas discursava, chegando a elogiar o governo Lula diante do tucano. O Lula fez bom governo porque não mexeu na estrutura. Foi muito mais ortodoxo na economia do que o anterior (FHC). Serra vai conduzir o País sem o risco de levá-lo à bancarrota e à aventura, disparou contra Dilma. O senador concluiu a fala explicando que tinha que se retirar para outro compromisso.
VITÓRIA
Em Vitória, Jarbas e Serra foram recebidos pelo prefeito Elias Lira (DEM), um dos poucos da oposição que ainda não aderiram à candidatura Eduardo Campos (PSB), diante do largo em frente ao comitê lotado. Jarbas e eu temos uma só cara. Este é o palanque de uma cara só. Jarbas faz acontecer, e aqui tem o exemplo da BR-232, discursou Serra. Novamente provocado, afirmou que não se sentiu travado no debate da TV, como Jarbas avaliou, e que as regras não deram espaço para aprofundar as ideias.
Presidenciável tucano reforça ainda mais sua vinculação com Jarbas e, em crítica aos governos Lula e Eduardo, promete, se eleito, tirar do papel a Refinaria Abreu e Lima e a ferrovia Transnordestina
Ayrton Maciel e Sérgio Montenegro Filho
O ex-ministro da Saúde e candidato à Presidência da República pela aliança Brasil pode Mais (PSDB/DEM/PPS), José Serra, afirmou, ontem à noite, no Recife, que vai tirar do papel a Refinaria Abreu e Lima e a ferrovia Transnordestina, reforçando o mote das oposições de que os governos Lula (PT) e Eduardo Campos (PSB) anunciam, começam, mas não concluem as obras. Vou fazer acontecer. Fazer a refinaria, que não sai do chão, e a Transnordestina que só teve início, prometeu. Depois, durante entrevista, retirou-se abruptamente ao ser perguntado sobre o que achava da opinião do candidato a governador Jarbas Vasconcelos (PMDB), que o considerou travado no debate entre presidenciáveis da TV Bandeirantes.
Serra desembarcou no começo da noite para dois compromissos com Jarbas, Marco Maciel (DEM) e Raul Jungmann (PPS), da chapa Pernambuco pode Mais, numa agenda improvisada pelo próprio tucano. Ele esteve na inauguração do comitê do deputado Antônio Moraes (PSDB), no Pina, e depois seguiu a Vitória de Santo Antão, a 50 km do Recife, para participar da abertura do comitê da coligação oposicionista.
O tucano negou-se avaliar a pesquisa Ibope divulgada à noite, onde Dilma Rousseff (PT) continua à frente (39% a 34%). Serra respondeu secamente que não comenta pesquisa. O tucano tinha agenda em Salvador e ligou de manhã para o coordenador nacional da campanha, Sérgio Guerra (PSDB), querendo saber se havia algum evento em Pernambuco e pediu para incluí-lo na pauta. Eu tinha 4 horas em aberto e vim retomar contato com Pernambuco, disse, negando ter vindo compensar agenda anterior desmarcada.
No discurso, Serra declarou que a campanha está começando agora, que está com quatro vezes mais energia que a média, que vai agilizar as obras no Estado caso eleito presidente e colou sua candidatura à de Jarbas. Esse governo (Lula) teve rapidez em licitação e pedra fundamental, mas não em tirar (projeto) do papel e transformar em obras. O Jarbas está por trás das obras iniciadas. Quem está comigo está com Jarbas, quem está com Jarbas está comigo.
Jarbas e Guerra chegaram no mesmo carro ao comitê no Pina. Serra chegou quando Jarbas discursava, chegando a elogiar o governo Lula diante do tucano. O Lula fez bom governo porque não mexeu na estrutura. Foi muito mais ortodoxo na economia do que o anterior (FHC). Serra vai conduzir o País sem o risco de levá-lo à bancarrota e à aventura, disparou contra Dilma. O senador concluiu a fala explicando que tinha que se retirar para outro compromisso.
VITÓRIA
Em Vitória, Jarbas e Serra foram recebidos pelo prefeito Elias Lira (DEM), um dos poucos da oposição que ainda não aderiram à candidatura Eduardo Campos (PSB), diante do largo em frente ao comitê lotado. Jarbas e eu temos uma só cara. Este é o palanque de uma cara só. Jarbas faz acontecer, e aqui tem o exemplo da BR-232, discursou Serra. Novamente provocado, afirmou que não se sentiu travado no debate da TV, como Jarbas avaliou, e que as regras não deram espaço para aprofundar as ideias.
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