DEU EM O GLOBO
Aloysio Balbi
MACAÉ. O candidato do PV ao governo do Rio, Fernando Gabeira, e César Maia, candidato ao Senado pelo DEM, fizeram ontem corpo a corpo nas favelas Nova Holanda e Nova Esperança, em Macaé, no Norte Fluminense, mas com o itinerário definido pelos traficantes das duas comunidades. Num primeiro momento, o tráfico tentou impedir que eles entrassem na área que tem como acesso uma ponte, mas os dois não aceitaram. Gabeira dialogou com membros da associação dos moradores e ganhou passe livre na região, desde que fosse respeitado o itinerário que os fotógrafos e cinegrafistas, que acompanhavam os candidatos, baixassem os equipamentos em determinados pontos do trajeto.
Na favela, Gabeira foi surpreendido:
- Olha só o rapaz mostrando uma arma - disse ele, se referindo a um homem que, na garupa de uma moto, levantava a camisa exibindo uma pistola.
Gabeira disse que a situação era constrangedora:
- Não tenho problemas com esse tipo de coisa. Meu medo é com as pessoas que ficam. Não podemos aceitar que Macaé, com um orçamento milionário por causa dos royalties do petróleo, deixe essa gente excluída. Aqui não moram só traficantes. Moram trabalhadores. Por isso, defendo que as cidades que produzem royalties criem comitês comunitários para acompanhar os gastos.
Cesar chegou a andar sozinho e quase se perdeu:
- Fui entrando, apertando a mão das pessoas. Eles respeitam quem tem autoridade. Não me senti ameaçado.
A PM informou que o batalhão de Macaé investigará o incidente. A partir de então, a corporação "poderá realizar operações planejadas e pontuais para prender os bandidos sem oferecer riscos à população".
Aloysio Balbi
MACAÉ. O candidato do PV ao governo do Rio, Fernando Gabeira, e César Maia, candidato ao Senado pelo DEM, fizeram ontem corpo a corpo nas favelas Nova Holanda e Nova Esperança, em Macaé, no Norte Fluminense, mas com o itinerário definido pelos traficantes das duas comunidades. Num primeiro momento, o tráfico tentou impedir que eles entrassem na área que tem como acesso uma ponte, mas os dois não aceitaram. Gabeira dialogou com membros da associação dos moradores e ganhou passe livre na região, desde que fosse respeitado o itinerário que os fotógrafos e cinegrafistas, que acompanhavam os candidatos, baixassem os equipamentos em determinados pontos do trajeto.
Na favela, Gabeira foi surpreendido:
- Olha só o rapaz mostrando uma arma - disse ele, se referindo a um homem que, na garupa de uma moto, levantava a camisa exibindo uma pistola.
Gabeira disse que a situação era constrangedora:
- Não tenho problemas com esse tipo de coisa. Meu medo é com as pessoas que ficam. Não podemos aceitar que Macaé, com um orçamento milionário por causa dos royalties do petróleo, deixe essa gente excluída. Aqui não moram só traficantes. Moram trabalhadores. Por isso, defendo que as cidades que produzem royalties criem comitês comunitários para acompanhar os gastos.
Cesar chegou a andar sozinho e quase se perdeu:
- Fui entrando, apertando a mão das pessoas. Eles respeitam quem tem autoridade. Não me senti ameaçado.
A PM informou que o batalhão de Macaé investigará o incidente. A partir de então, a corporação "poderá realizar operações planejadas e pontuais para prender os bandidos sem oferecer riscos à população".
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