DEU NA FOLHA DE S. PAULO
Depois disso, o então secretário da Novacap contratou um irmão de Erenice, com um salário de R$ 4.167,31
Filha do presidente dos Correios diz que saiu para não prejudicar o pai, que concordou com o pedido de exoneração
Fernanda Odilla
DE BRASÍLIA
Letícia Sander
DO PAINEL
Antes de indicar David de Matos à presidência dos Correios, a ex-ministra Erenice Guerra, que deixou a Casa Civil sob suspeita de tráfico de influência, empregou a filha dele para trabalhar na pasta.
Nomeada assessora do gabinete da Casa Civil em 24 de junho com um salário de R$ 6.843,76, Paula Damas de Matos foi exonerada "a pedido", segundo portaria do "Diário Oficial" desta terça.
Um mês após Paula começar a trabalhar com Erenice, a então ministra avalizou a saída de Matos da secretaria-geral da Novacap (Companhia Urbanizadora da Nova Capital) do Distrito Federal para assumir o comando da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos).
Erenice e Matos protagonizaram um caso de nomeação cruzada de parentes.No cargo de secretário-geral da Novacap, Matos contratou em maio deste ano José Euricélio Alves de Carvalho, irmão de Erenice, com salário de R$ 4.167,31, segundo o governo do DF.
José Euricélio, que antes da Novacap trabalhou quase dois anos na secretaria de Governo do DF, foi demitido na semana passada.
ACADEMIA
Paula disse à Folha que foi Erenice quem a chamou - numa academia de ginástica em Brasília- para trabalhar na Casa Civil.
"Erenice sempre foi amiga do meu pai, conheço ela desde que era criança. Nos encontramos na academia e ela me perguntou se eu tinha interesse em trabalhar na Casa Civil por um período curto."
Segundo Paula, Erenice disse que a Casa Civil estava "esvaziada por causa da eleição" e que precisava de gente para a coordenação dos trabalhos de assistência às vítimas das enchentes no Nordeste em junho deste ano.
Paula contou que consolidava as informações encaminhadas pelos Estados e por outros ministérios.
Ela diz que decidiu sair para não prejudicar o pai.
Davi de Matos confirma que a decisão foi tomada em conjunto. "Pedi que se afastasse", afirmou.
Chefe de Matos, o ministro das Comunicações, José Artur Filardi, disse que desconhecia o caso.
Depois disso, o então secretário da Novacap contratou um irmão de Erenice, com um salário de R$ 4.167,31
Filha do presidente dos Correios diz que saiu para não prejudicar o pai, que concordou com o pedido de exoneração
Fernanda Odilla
DE BRASÍLIA
Letícia Sander
DO PAINEL
Antes de indicar David de Matos à presidência dos Correios, a ex-ministra Erenice Guerra, que deixou a Casa Civil sob suspeita de tráfico de influência, empregou a filha dele para trabalhar na pasta.
Nomeada assessora do gabinete da Casa Civil em 24 de junho com um salário de R$ 6.843,76, Paula Damas de Matos foi exonerada "a pedido", segundo portaria do "Diário Oficial" desta terça.
Um mês após Paula começar a trabalhar com Erenice, a então ministra avalizou a saída de Matos da secretaria-geral da Novacap (Companhia Urbanizadora da Nova Capital) do Distrito Federal para assumir o comando da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos).
Erenice e Matos protagonizaram um caso de nomeação cruzada de parentes.No cargo de secretário-geral da Novacap, Matos contratou em maio deste ano José Euricélio Alves de Carvalho, irmão de Erenice, com salário de R$ 4.167,31, segundo o governo do DF.
José Euricélio, que antes da Novacap trabalhou quase dois anos na secretaria de Governo do DF, foi demitido na semana passada.
ACADEMIA
Paula disse à Folha que foi Erenice quem a chamou - numa academia de ginástica em Brasília- para trabalhar na Casa Civil.
"Erenice sempre foi amiga do meu pai, conheço ela desde que era criança. Nos encontramos na academia e ela me perguntou se eu tinha interesse em trabalhar na Casa Civil por um período curto."
Segundo Paula, Erenice disse que a Casa Civil estava "esvaziada por causa da eleição" e que precisava de gente para a coordenação dos trabalhos de assistência às vítimas das enchentes no Nordeste em junho deste ano.
Paula contou que consolidava as informações encaminhadas pelos Estados e por outros ministérios.
Ela diz que decidiu sair para não prejudicar o pai.
Davi de Matos confirma que a decisão foi tomada em conjunto. "Pedi que se afastasse", afirmou.
Chefe de Matos, o ministro das Comunicações, José Artur Filardi, disse que desconhecia o caso.
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