DEU EM O GLOBO
Vice de Marina, Guilherme Leal afirma que não subirá em palanques
SÃO PAULO. Para tomar a sua decisão sobre qual caminho defenderá para o PV no segundo turno da eleição presidencial, Marina Silva se reuniu ontem por cerca de quatro horas com segmentos da sociedade que participaram de sua campanha.
Segundo um dos participantes do encontro, a maioria defendeu uma posição de neutralidade. Alguns até declaram voto no tucano José Serra ou na petista Dilma Rousseff; ainda assim, afirmaram que a posição mais correta para Marina e o PV seria a de não declarar apoio a nenhum deles.
A preocupação principal é com o risco de que a terceira colocada na eleição perca o capital político acumulado com os quase 20 milhões de votos obtidos. Assim, ela deixaria de representar para a sociedade um terceira via à polarização política entre PT e PSDB, que marca a disputa eleitoral nacional há 16 anos.
Das cerca de 60 pessoas que estiveram na reunião, apenas o teólogo Leonardo Boff, que apoiou Marina, manifestou na saída a sua posição. Ele declarou voto em Dilma. O empresário Guilherme Leal, vice na chapa da verde, afirmou que, mesmo que assuma apoio a um dos candidatos finalistas, terá uma posição discreta e não subirá em palanques.
Não faz parte dos meus planos (subir em palanque).
Acho isso pouco provável.
Marina: resultado da votação foi um alerta da população Durante a campanha, Leal, sócio da empresa de cosmético Natura e dono de um patrimônio de R$ 1,2 bilhão, já havia declarado ao GLOBO que Marina deveria ficar neutra, caso não fosse ao segundo turno.
As pessoas que estavam na reunião deram contribuições muito relevantes de como acham que deve ser o o procedimento. De fato, há uma preocupação, não na velha linguagem de manter o capital eleitoral, mas na ideia de como é que a gente faz para que essa manifestação da sociedade (na eleição) possa significar um novo processo, e não perder o vínculo com esse processo disse Marina.
A candidata disse acreditar que a votação do último domingo foi um alerta da população porque mesmo o presidente, com 80% de aprovação, não conseguiu eleger a sua candidata; e Serra só foi para o segundo turno por causa dos votos dela. Ela acrescentou que o fato de os senadores tucanos Arthur Virgílio (AM) e Tasso Jereissati (CE), dois dos mais duros opositores do governo Lula, não terem conseguido se reeleger indica que as pessoas não querem a oposição pela oposição.( Sérgio Roxo)
Vice de Marina, Guilherme Leal afirma que não subirá em palanques
SÃO PAULO. Para tomar a sua decisão sobre qual caminho defenderá para o PV no segundo turno da eleição presidencial, Marina Silva se reuniu ontem por cerca de quatro horas com segmentos da sociedade que participaram de sua campanha.
Segundo um dos participantes do encontro, a maioria defendeu uma posição de neutralidade. Alguns até declaram voto no tucano José Serra ou na petista Dilma Rousseff; ainda assim, afirmaram que a posição mais correta para Marina e o PV seria a de não declarar apoio a nenhum deles.
A preocupação principal é com o risco de que a terceira colocada na eleição perca o capital político acumulado com os quase 20 milhões de votos obtidos. Assim, ela deixaria de representar para a sociedade um terceira via à polarização política entre PT e PSDB, que marca a disputa eleitoral nacional há 16 anos.
Das cerca de 60 pessoas que estiveram na reunião, apenas o teólogo Leonardo Boff, que apoiou Marina, manifestou na saída a sua posição. Ele declarou voto em Dilma. O empresário Guilherme Leal, vice na chapa da verde, afirmou que, mesmo que assuma apoio a um dos candidatos finalistas, terá uma posição discreta e não subirá em palanques.
Não faz parte dos meus planos (subir em palanque).
Acho isso pouco provável.
Marina: resultado da votação foi um alerta da população Durante a campanha, Leal, sócio da empresa de cosmético Natura e dono de um patrimônio de R$ 1,2 bilhão, já havia declarado ao GLOBO que Marina deveria ficar neutra, caso não fosse ao segundo turno.
As pessoas que estavam na reunião deram contribuições muito relevantes de como acham que deve ser o o procedimento. De fato, há uma preocupação, não na velha linguagem de manter o capital eleitoral, mas na ideia de como é que a gente faz para que essa manifestação da sociedade (na eleição) possa significar um novo processo, e não perder o vínculo com esse processo disse Marina.
A candidata disse acreditar que a votação do último domingo foi um alerta da população porque mesmo o presidente, com 80% de aprovação, não conseguiu eleger a sua candidata; e Serra só foi para o segundo turno por causa dos votos dela. Ela acrescentou que o fato de os senadores tucanos Arthur Virgílio (AM) e Tasso Jereissati (CE), dois dos mais duros opositores do governo Lula, não terem conseguido se reeleger indica que as pessoas não querem a oposição pela oposição.( Sérgio Roxo)
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