DEU NO JORNAL DO COMMERCIO (PE)
Cecília Ramos
O presidente nacional do PPS, Roberto Freire, eleito deputado federal por São Paulo com 121.471 mil votos, ironizou, ontem, o fato de o presidente Lula não ter conseguido derrotar alguns políticos de uma “lista pessoal” de vários nomes. Ontem, em sua primeira visita ao Recife, após eleito, Freire convocou entrevista coletiva na sede do PPS, no Derby, onde falou sobre o novo ânimo da oposição com a candidatura do presidenciável José Serra (PSDB), desferiu críticas contra o presidente – a quem atribuiu a “retirada da tumba de “coronéis, como José Sarney (presidente do Senado)” – e disse que, nesta eleição, as oposições “não são pato morto”.
“Lula queria derrotar alguns. Ele diz que foi vingança de Deus, mas a minha derrota ele queria e não conseguiu”, sorriu Freire, admitindo, porém, que o petista ajudou a impor outras derrotas à oposição. Em Pernambuco, o senador Marco Maciel (DEM) não conseguiu reeleger-se. Freire disse ter vencido no maior colégio eleitoral do País graças à sua “atuação de político nacional”. E lembrou que poucos políticos saíram de colégios eleitorais menores para maiores, como ele e Leonel Brizola. Há dois anos residindo em São Paulo, não quis avaliar se, caso continuasse em Pernambuco, conseguiria eleger-se em sua terra natal. “Só posso dizer que nunca perdi uma eleição em Pernambuco”, gabou-se o dirigente, cinco vezes deputado federal e há quatro anos sem mandato. Primeiro suplente do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB), ele vai renunciar ao posto até a diplomação.
Freire veio ao Recife como parte da estratégia da campanha serrista de enviar lideranças a Estados onde o candidato tucano não poderá visitar – embora haja uma passagem de Serra por Pernambuco adiada de amanhã para terça (26). O dirigente do PPS disse ter ficado “surpreso” com a quantidade de carros adesivados com o nome de Serra. Segundo ele, há informações de bastidor da campanha serrista que apontam avanço do tucano no Nordeste, apesar da ampla vantagem da presidenciável do PT, Dilma Rousseff. Serra estaria crescendo no Rio Grande do Norte, em Sergipe e na capital de Alagoas, Maceió.
Em nova estocada em Lula, Freire acusou o petista de manter, segundo ele, o Nordeste refém de oligarquias. “Foi Lula quem ressuscitou da tumba velhos coronéis como Sarney, Collor e outros”. Apesar do acirramento da campanha presidencial neste 2º turno, afirmou não ser “daqueles que dizem que esta eleição é de baixo nível”. “Para com isso! Já vi eleição muito mais agressiva. É que perdem a memória”, ironizou.
Roberto Freire acabou experimentando o acirramento da campanha. Após a entrevista, ele seguiu para um adesivaço em frente ao comitê de Serra, na Avenida Agamenon Magalhães, e foi surpreendido com gritos de “traidor”, “paulista” e “volte para São Paulo”, desferidos por militantes do PT, que disputavam espaço com a militância serrista. Os grupos ameaçavam agredir-se fisicamente. “Isso é desespero do PT. O fascismo começou assim, com agressões”, disse Freire. O deputado Augusto Coutinho (DEM) falou com os militantes do PT e os dois lados se acalmaram. Entre os presentes, os deputados Raul Henry (PMDB), Raul Jungmann (PPS), Bruno Rodrigues (PSDB) e Mendonça Filho (DEM).
Cecília Ramos
O presidente nacional do PPS, Roberto Freire, eleito deputado federal por São Paulo com 121.471 mil votos, ironizou, ontem, o fato de o presidente Lula não ter conseguido derrotar alguns políticos de uma “lista pessoal” de vários nomes. Ontem, em sua primeira visita ao Recife, após eleito, Freire convocou entrevista coletiva na sede do PPS, no Derby, onde falou sobre o novo ânimo da oposição com a candidatura do presidenciável José Serra (PSDB), desferiu críticas contra o presidente – a quem atribuiu a “retirada da tumba de “coronéis, como José Sarney (presidente do Senado)” – e disse que, nesta eleição, as oposições “não são pato morto”.
“Lula queria derrotar alguns. Ele diz que foi vingança de Deus, mas a minha derrota ele queria e não conseguiu”, sorriu Freire, admitindo, porém, que o petista ajudou a impor outras derrotas à oposição. Em Pernambuco, o senador Marco Maciel (DEM) não conseguiu reeleger-se. Freire disse ter vencido no maior colégio eleitoral do País graças à sua “atuação de político nacional”. E lembrou que poucos políticos saíram de colégios eleitorais menores para maiores, como ele e Leonel Brizola. Há dois anos residindo em São Paulo, não quis avaliar se, caso continuasse em Pernambuco, conseguiria eleger-se em sua terra natal. “Só posso dizer que nunca perdi uma eleição em Pernambuco”, gabou-se o dirigente, cinco vezes deputado federal e há quatro anos sem mandato. Primeiro suplente do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB), ele vai renunciar ao posto até a diplomação.
Freire veio ao Recife como parte da estratégia da campanha serrista de enviar lideranças a Estados onde o candidato tucano não poderá visitar – embora haja uma passagem de Serra por Pernambuco adiada de amanhã para terça (26). O dirigente do PPS disse ter ficado “surpreso” com a quantidade de carros adesivados com o nome de Serra. Segundo ele, há informações de bastidor da campanha serrista que apontam avanço do tucano no Nordeste, apesar da ampla vantagem da presidenciável do PT, Dilma Rousseff. Serra estaria crescendo no Rio Grande do Norte, em Sergipe e na capital de Alagoas, Maceió.
Em nova estocada em Lula, Freire acusou o petista de manter, segundo ele, o Nordeste refém de oligarquias. “Foi Lula quem ressuscitou da tumba velhos coronéis como Sarney, Collor e outros”. Apesar do acirramento da campanha presidencial neste 2º turno, afirmou não ser “daqueles que dizem que esta eleição é de baixo nível”. “Para com isso! Já vi eleição muito mais agressiva. É que perdem a memória”, ironizou.
Roberto Freire acabou experimentando o acirramento da campanha. Após a entrevista, ele seguiu para um adesivaço em frente ao comitê de Serra, na Avenida Agamenon Magalhães, e foi surpreendido com gritos de “traidor”, “paulista” e “volte para São Paulo”, desferidos por militantes do PT, que disputavam espaço com a militância serrista. Os grupos ameaçavam agredir-se fisicamente. “Isso é desespero do PT. O fascismo começou assim, com agressões”, disse Freire. O deputado Augusto Coutinho (DEM) falou com os militantes do PT e os dois lados se acalmaram. Entre os presentes, os deputados Raul Henry (PMDB), Raul Jungmann (PPS), Bruno Rodrigues (PSDB) e Mendonça Filho (DEM).
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