“O mundo rural brasileiro chegou ao século XXI carregando suas marcas do passado, trazendo dilacerações velhas e novas, mas também revelando possibilidades econômicas e de melhorias, dentre as quais mencionamos duas tendências bem importantes: a) os novos “espaços de vida” com crescente acesso a bens e serviços (a propósito, ver Wanderley, 2009) (recorrendo-se aqui à proposição dessa autora apenas para anunciar o ponto); e b) as experiências de solução de conflitos fundiários em moldes institucionalizadores (assentamentos, programas de apoio os mais diversos etc.) e o seu tratamento judicial – questão por demais significativa – em ambiente publicizado de novo tipo (com envolvimento de todas as partes, instituições e movimentos sociais; audiências públicas, juizes itinerantes etc., cf. Cosenza, 2010). Esta tendência pós-Constituição de 1988, ainda em processo de afirmação, a meu ver, tem curso inovador por conta da vigência plena do Estado democrático de direito no país.“
(Raimundo Santos. Trecho da Apresentação à segunda edição do livro O Congresso nacional camponês, Luiz Flávio de Carvalho Costa (org.), editoras Muad e Universidade Rural (UFRRJ), Rio de Janeiro, 2010. LANÇAMENTO: na próxima 4a. Feira, dia 15/12/10. LOCAL: livraria Prefácio, rua Voluntários da Pátria, Botafogo, às 19 h.)
(Raimundo Santos. Trecho da Apresentação à segunda edição do livro O Congresso nacional camponês, Luiz Flávio de Carvalho Costa (org.), editoras Muad e Universidade Rural (UFRRJ), Rio de Janeiro, 2010. LANÇAMENTO: na próxima 4a. Feira, dia 15/12/10. LOCAL: livraria Prefácio, rua Voluntários da Pátria, Botafogo, às 19 h.)
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