Marcelo de Moraes
Para assegurar seu futuro político, o novo comando do DEM iniciou articulações para tentar conter a perda de filiados. A sangria, iniciada desde que o petista Luiz Inácio Lula da Silva assumiu a Presidência em 2003, fez com que o partido - assim como as outras siglas de oposição - desidratasse de forma impressionante em pouco mais de dez anos.
A legenda tem hoje apenas 44 deputados federais e 5 senadores. Em 1998, quando o tucano Fernando Henrique Cardoso foi reeleito presidente da República com o pefelista Marco Maciel como vice, a legenda tinha 105 deputados - apenas 3 a menos do que a soma hoje de PSDB, DEM e PPS. Em 2002, fechou a legislatura no Senado com 19 senadores.
O plano da direção do DEM é evitar que esse quadro se agrave muito. O problema é que a disputa interna pelo partido já provocou um grave efeito colateral. O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, deixará a legenda para fundar um novo partido, o PDB.
O trabalho agora do DEM é evitar que a saída de Kassab provoque um estrago maior ainda, com a desfiliação de outros integrantes. Se a prefeitura paulistana está perdida, a legenda, pelo menos, conseguiu garantir a manutenção de seus dois governos.
O governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, que chegou a discutir com Kassab sua possível filiação ao PDB ou até a entrada no PSB, decidiu permanecer no DEM. "Sim, fico no DEM", confirmou o governador ao Estado, por mensagem eletrônica.
Rosalba Ciarlini, do Rio Grande do Norte, assegurou sua permanência depois que o senador José Agripino Maia (RN), seu aliado direto, foi indicado novo presidente do DEM.
A favor do DEM está a Lei Eleitoral. Se a entrada num novo partido pouparia os dissidentes da perda de mandato por infidelidade, há ainda temor da consolidação da nova legenda. Como não tem bancada de deputados, o PDB ainda precisaria enfrentar incertezas sobre recebimento de recursos do fundo partidário e tempo de propaganda no rádio e na TV.
FONTE: O ESTADO DE S. PAULO
Para assegurar seu futuro político, o novo comando do DEM iniciou articulações para tentar conter a perda de filiados. A sangria, iniciada desde que o petista Luiz Inácio Lula da Silva assumiu a Presidência em 2003, fez com que o partido - assim como as outras siglas de oposição - desidratasse de forma impressionante em pouco mais de dez anos.
A legenda tem hoje apenas 44 deputados federais e 5 senadores. Em 1998, quando o tucano Fernando Henrique Cardoso foi reeleito presidente da República com o pefelista Marco Maciel como vice, a legenda tinha 105 deputados - apenas 3 a menos do que a soma hoje de PSDB, DEM e PPS. Em 2002, fechou a legislatura no Senado com 19 senadores.
O plano da direção do DEM é evitar que esse quadro se agrave muito. O problema é que a disputa interna pelo partido já provocou um grave efeito colateral. O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, deixará a legenda para fundar um novo partido, o PDB.
O trabalho agora do DEM é evitar que a saída de Kassab provoque um estrago maior ainda, com a desfiliação de outros integrantes. Se a prefeitura paulistana está perdida, a legenda, pelo menos, conseguiu garantir a manutenção de seus dois governos.
O governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, que chegou a discutir com Kassab sua possível filiação ao PDB ou até a entrada no PSB, decidiu permanecer no DEM. "Sim, fico no DEM", confirmou o governador ao Estado, por mensagem eletrônica.
Rosalba Ciarlini, do Rio Grande do Norte, assegurou sua permanência depois que o senador José Agripino Maia (RN), seu aliado direto, foi indicado novo presidente do DEM.
A favor do DEM está a Lei Eleitoral. Se a entrada num novo partido pouparia os dissidentes da perda de mandato por infidelidade, há ainda temor da consolidação da nova legenda. Como não tem bancada de deputados, o PDB ainda precisaria enfrentar incertezas sobre recebimento de recursos do fundo partidário e tempo de propaganda no rádio e na TV.
FONTE: O ESTADO DE S. PAULO
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