O PT está há oito anos no poder federal e tem uma obsessão: conquistar São Paulo. Cidade e Estado. A julgar pelos sinais iniciais da popularidade de Dilma Rousseff entre paulistas e paulistanos, a tarefa não é tão fácil.
Segundo o Datafolha, Dilma tem entre os paulistas um desempenho quase idêntico ao de Lula no início de 2003, há oito anos. A atual presidente é aprovada por 41% dos moradores do Estado de São Paulo. O antecessor registrou 42%.
Na capital paulista o fenômeno se repete, com pequena vantagem para Dilma. Ela tem 41% contra 38% obtidos por Lula em 2003.
Durante o lulismo, o PT perdeu seguidas eleições em solo paulista. Aliás, a legenda nunca governou esse Estado. Os números de Dilma poderiam sugerir que, pelo menos, nada piorou para os petistas. Trata-se apenas de uma miragem.
Dilma faz para os paulistas um governo sem cara. Quando o Datafolha indaga qual é a área de melhor desempenho da administração federal, 50% não souberam responder no Estado de São Paulo.
No caso de Lula, há oito anos, 39% dos paulistas apontavam o combate à fome e à miséria como o ponto alto do petista então no Planalto. Pode-se creditar essa taxa ao marketing, mas era uma marca. Dilma não tem nada parecido.
Na capital paulista, que terá eleição para prefeito em 2012, o quadro é similar. Entre os paulistanos, porém, há um aspecto que merece atenção do PT: ao apontar os principais problemas do país, espontaneamente, 25% citam a saúde. Outros 15%, a educação. São taxas quase iguais às do Brasil inteiro.
Como se sabe, os ministros Alexandre Padilha (Saúde) e Fernando Haddad (Educação) são dois dos cotados para disputar pelo PT a Prefeitura de São Paulo no ano que vem. Se o quadro atual se reproduzir até lá, os petistas de novo podem colecionar outra derrota na capital do Estado no qual mais sonham um dia prosperar e mandar.
FONTE: FOLHA DE S. PAULO
Segundo o Datafolha, Dilma tem entre os paulistas um desempenho quase idêntico ao de Lula no início de 2003, há oito anos. A atual presidente é aprovada por 41% dos moradores do Estado de São Paulo. O antecessor registrou 42%.
Na capital paulista o fenômeno se repete, com pequena vantagem para Dilma. Ela tem 41% contra 38% obtidos por Lula em 2003.
Durante o lulismo, o PT perdeu seguidas eleições em solo paulista. Aliás, a legenda nunca governou esse Estado. Os números de Dilma poderiam sugerir que, pelo menos, nada piorou para os petistas. Trata-se apenas de uma miragem.
Dilma faz para os paulistas um governo sem cara. Quando o Datafolha indaga qual é a área de melhor desempenho da administração federal, 50% não souberam responder no Estado de São Paulo.
No caso de Lula, há oito anos, 39% dos paulistas apontavam o combate à fome e à miséria como o ponto alto do petista então no Planalto. Pode-se creditar essa taxa ao marketing, mas era uma marca. Dilma não tem nada parecido.
Na capital paulista, que terá eleição para prefeito em 2012, o quadro é similar. Entre os paulistanos, porém, há um aspecto que merece atenção do PT: ao apontar os principais problemas do país, espontaneamente, 25% citam a saúde. Outros 15%, a educação. São taxas quase iguais às do Brasil inteiro.
Como se sabe, os ministros Alexandre Padilha (Saúde) e Fernando Haddad (Educação) são dois dos cotados para disputar pelo PT a Prefeitura de São Paulo no ano que vem. Se o quadro atual se reproduzir até lá, os petistas de novo podem colecionar outra derrota na capital do Estado no qual mais sonham um dia prosperar e mandar.
FONTE: FOLHA DE S. PAULO
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