Ministro Gilberto Carvalho quer firmar pacto com empresas, sindicatos e MPT, para evitar atrasos no PAC
Brasília - O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, afirmou que está preocupado com eventuais atrasos no calendário de obras da Copa de 2014 por conta da onda de greves de trabalhadores nas construções do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). Mesmo não sendo obras ligadas ao evento esportivo, as hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, em Rondônia, ligaram o sinal de alerta no governo, já que sindicatos estariam por trás dos violentos protestos de seus operários. Em Pernambuco, as obras da Refinaria Abreu e Lima e da Petroquímica Suape estão suspensas, devido a uma greve que deverá ser julgada na terça-feira. Para evitar mais problemas, o governo quer firmar um pacto com empresas, sindicatos e o Ministério Público do Trabalho.
´Estamos extremamente preocupados com esses tumultos, uma situação explosiva que se dá com a aglomeração de operários. Há um procedimento equivocado das empresas nas relações de trabalho e problemas de alojamento e alimentação. Queremos que as empresas façamum pacto com os sindicatos e o governo e que deem um tratamento adequado aos trabalhadores`, disse Carvalho, que criticou as disputas regionais entre centrais sindicais. ´Queremos que elas se comprometam a estabelecer uma relação única em cada local. As disputas estão ajudando a fermentar esse processo. Por isso, a ideia do pacto, para que não haja nas obras da Copa atrasos como os que estão ocorrendo agora.
O presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho, disse que as centrais sindicais estão trabalhando para criar uma ´espécie de acordo coletivo nacional` para balizar as relações entre os trabalhadores e empresas que atuam em obras do PAC. Segundo Paulinho, é importante estabelecer regras mínimas para evitar acontecimentos como a rebelião de trabalhadores na construção da usina hidrelétrica de Jirau e a greve na construção de portos.
Uma questão que tem que ser discutida, segundo o presidente da Força Sindical, é a salarial. Ele explica que em alguns casos existem cincoou seis empresas, na mesma obra, que pagam salários diferentes para cargos similares. ´Vamos tentar também garantir que a contratação dos trabalhadores seja feita pelo Sine (Sistema Nacional de Emprego)`.
FONTE: DIÁRIO DE PERNAMBUCO
Brasília - O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, afirmou que está preocupado com eventuais atrasos no calendário de obras da Copa de 2014 por conta da onda de greves de trabalhadores nas construções do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). Mesmo não sendo obras ligadas ao evento esportivo, as hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, em Rondônia, ligaram o sinal de alerta no governo, já que sindicatos estariam por trás dos violentos protestos de seus operários. Em Pernambuco, as obras da Refinaria Abreu e Lima e da Petroquímica Suape estão suspensas, devido a uma greve que deverá ser julgada na terça-feira. Para evitar mais problemas, o governo quer firmar um pacto com empresas, sindicatos e o Ministério Público do Trabalho.
´Estamos extremamente preocupados com esses tumultos, uma situação explosiva que se dá com a aglomeração de operários. Há um procedimento equivocado das empresas nas relações de trabalho e problemas de alojamento e alimentação. Queremos que as empresas façamum pacto com os sindicatos e o governo e que deem um tratamento adequado aos trabalhadores`, disse Carvalho, que criticou as disputas regionais entre centrais sindicais. ´Queremos que elas se comprometam a estabelecer uma relação única em cada local. As disputas estão ajudando a fermentar esse processo. Por isso, a ideia do pacto, para que não haja nas obras da Copa atrasos como os que estão ocorrendo agora.
O presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho, disse que as centrais sindicais estão trabalhando para criar uma ´espécie de acordo coletivo nacional` para balizar as relações entre os trabalhadores e empresas que atuam em obras do PAC. Segundo Paulinho, é importante estabelecer regras mínimas para evitar acontecimentos como a rebelião de trabalhadores na construção da usina hidrelétrica de Jirau e a greve na construção de portos.
Uma questão que tem que ser discutida, segundo o presidente da Força Sindical, é a salarial. Ele explica que em alguns casos existem cincoou seis empresas, na mesma obra, que pagam salários diferentes para cargos similares. ´Vamos tentar também garantir que a contratação dos trabalhadores seja feita pelo Sine (Sistema Nacional de Emprego)`.
FONTE: DIÁRIO DE PERNAMBUCO
Nenhum comentário:
Postar um comentário