Um verdadeiro consórcio vem governando a cidade do Rio de Janeiro. Composto por PMDB, PT e outros partidos ditos de esquerda, esse governo conseguiu transformar a capital do estado num paraíso de privatizações e terceirizações nos 30 primeiros meses de comando do ex-tucano Eduardo Paes.
Com o apoio e os votos do PT, o governo municipal introduziu as Organizações Sociais na saúde, na educação, na cultura e no esporte e lazer. Além disso, entregou o saneamento da Zona Oeste à iniciativa privada e formalizou a entrega de serviços públicos da região portuária a empresas não públicas através de uma parceria público-privada. As novas vias expressas (Tansoeste, Transolímpica etc), mesmo subsidiadas com recursos públicos, estarão na mão de consórcios privados que poderão cobrar pedágios.
O prefeito pretende, ainda, alterar o sistema previdenciário dos servidores municipais, com modificações que podem trazer danos irreparáveis às aposentadorias e pensões dos inativos.
Deixando de lado a antiga ideologia dos partidos de esquerda que formam o consórcio Paes, as primeiras avaliações técnicas sobre os serviços terceirizados são desanimadoras.
Na saúde, belíssimas clínicas da família são inauguradas, mas não conseguem fixar médicos. Já as UPAs vasculhadas pela imprensa não possuem clínicos, pediatras e ortopedistas.
Ano que vem estaremos em ano eleitoral novamente, e o prefeito e seus sócios tentarão vender o discurso de um governo de sucesso. Mas o povo do Rio precisa avaliar se seus recursos, arrecadados com impostos, estão sendo utilizados corretamente. É importante perceber quem está se saindo melhor com essas parcerias: se é o público (cidadão) ou o privado (empresários).
Vereador do Rio pelo PPS
FONTE: O DIA
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