Os ministros Mário Negromonte e Pedro Novais perderam apoio em seus partidos (PP e PMDB) e balançam nos cargos. A frente contra a corrupção reúne-se hoje com entidades da sociedade civil.
Frente anticorrupção dá primeiro passo
Reunião entre senadores e sociedade traça estratégia para atrair população
A audiência pública na Comissão de Direitos Humanos do Senado, marcada para a manhã de hoje, pretende traçar os primeiros passos para o envolvimento da população na luta contra a corrupção, fornecendo o apoio necessário para que a presidente Dilma Rousseff continue a fazer uma faxina ética no governo.
O primeiro encontro entre os senadores que lançaram a Frente Suprapartidária de Combate à Corrupção e à Impunidade e segmentos da sociedade civil deve contar com representantes da OAB, da Controladoria Geral da União (CGU), da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), responsável por recolher as assinaturas para a Lei da Ficha Limpa.
- A pressão de fora para dentro do Congresso é o que faz ele se mexer. O melhor exemplo é o da Ficha Limpa, porque foi uma ação popular, e o Congresso não teve outra alternativa: teve de se curvar ao poder maior, que é o da sociedade - disse a senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS).
O senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) destaca a importância de ser um contraponto a parlamentares que não desejam medidas moralizadoras:
- Percebemos que a presidente Dilma estava adotando iniciativas muito importantes para sanear a República brasileira e que começou um contramovimento no Congresso para chantageá-la. Então, lançamos esse movimento para estimular a presidente a ampliar a faxina - diz Ferraço.
FONTE: O GLOBO
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