Bernardo Mello Franco
SÃO PAULO - Apesar de o governo ter dobrado os repasses de verbas às centrais sindicais, as entidades continuam a recorrer a empresas estatais para bancar os gastos com shows no 1º de Maio em São Paulo.
Neste ano, Petrobras, Caixa, Banco do Brasil e Eletrobras abrirão os cofres para financiar as festas da CUT, no Vale do Anhangabaú, e das demais centrais sindicais, na praça Campo de Bagatelle (zona norte).
Os dois eventos desta terça-feira custarão cerca de R$ 5 milhões e servirão de palanque a autoridades e pré-candidatos a prefeito.
Só a Petrobras vai desembolsar R$ 600 mil (metade para cada festa). A empresa sustenta que o patrocínio renderá "grande visibilidade à marca" e "retorno positivo de imagem".
Na competição pelo público, a CUT e as rivais vão oferecer shows gratuitos dos mesmos artistas com poucas horas de diferença -e a menos de 5 km de distância entre os palcos.
É o caso da cantora sertaneja Paula Fernandes e da dupla Edson e Hudson, que dobrarão o cachê no feriado do trabalhador.
Brahma, Bradesco e Sesi completam a lista de patrocinadores dos eventos.
FONTE: FOLHA DE S. PAULO
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