A Câmara Municipal do Rio encerrou suas atividades em 2012 com muitos vereadores saindo pela porta dos fundos; alguns chegaram a ser agredidos verbal e fisicamente por manifestantes. Afinal, não há como escapar da lei da Física de que toda ação provoca reação de igual intensidade, em sentido contrário.
A aprovação de emendas vergonhosas ao projeto de criação de campo de golfe na Área de Proteção de Marapendi e a obstrução das propostas de tombamento da Escola Municipal Friedenreich e da Aldeia Maracanã foram triste epílogo de uma legislatura que já avalizara outras iniciativas lastimáveis, como a criação das Organizações Sociais, a Taxa de Iluminação Pública e a Lei Orçamentária de 2013, que subtraiu milhões de reais da Educação carioca e confirmou a política de terceirização da Saúde.
Mas, para este novo quadriênio, o povo do Rio de Janeiro dobrou o número de vereadores do Psol e deu quase um milhão de votos a Marcelo Freixo em sua disputa com o atual prefeito — o que aumenta muito nossa responsabilidade. Nossa proposta foi aprovada por um terço dos eleitores cariocas.
Não faltam evidências do insucesso do atual governo nas áreas da Saúde, da Educação, na preservação do meio ambiente e na gestão dos transportes. Portanto, é nossa missão cobrar as correções necessárias para que a população carioca não continue a sofrer nas portas dos hospitais, nas filas da matrícula escolar, nas ciclovias intransitáveis, nos ônibus de péssima qualidade e nos engarrafamentos infindáveis.
Porém, para vencermos o desafio, o cidadão carioca não pode deixar de fiscalizar o trabalho de seus representantes: através da imprensa, nas redes sociais e comparecendo tanto quanto possível às galerias da Câmara, na Cinelândia, para saber quem está realmente ao seu lado. Nunca é tarde para a reação.
Vereador pelo Psol
Fonte: O Dia/RJ
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