• Envolvimento do nome do ex-governador Eduardo Campos no caso das propinas recebidas da estatal foi classificado como leviandade
Sergio Roxo – O Globo
SÃO PAULO - A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, fez um pronunciamento neste domingo em que acusou o governo federal de fazer "uso político" da Petrobras e destruir a empresa pela "corrupção". A estratégia da campanha de Marina, depois das denúncias do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, será centrar fogo na gestão petista à frente da estatal, tentando vincular ao partido da presidente Dilma Rousseff às irregularidades cometidas na empresa.
Segundo a revista Veja, entre os nome de políticos que teriam sido beneficiados pelo esquema de desvio de recursos de contratos da Petrobras, estava o do ex-governador Eduardo Campos, morto em acidente aéreo.
A candidata classificou como "leviano" o envolvimento do nome do ex-governador Eduardo Campos no esquema de distribuição de propina na Petrobras. Marina disse que pretende reagir às denúncias envolvendo Campos conversando com as pessoas, com muita tranquilidade.
"Vamos reagir conversando com as pessoas e fazendo tudo até com muita tranqulidade porque nós somos democratas e acreditamos na democracia ", disse ela ao jornal O Estado de S. Paulo, durante uma caminhada no Parque da Independência, na zona Sul de São Paulo.
O candidato a vice, Beto Albuquerque, também defendeu o aliado histórico.
- Queremos a verdade. A verdade jamais atrapalhará quem está embuido de mudar o Brasil. O Eduardo morreu por uma fatalidade. Não podemos deixar que ele morra agora por uma leviandade.
Marina mais uma vez voltou a defender a exploração do pré-sal. A presidenciável tem sido acusada pela adversária Dilma Rousseff de ter planos de abandonar a exploração dos campos de petróleo em águas profundas.
Para a candidata do PSB, PT e PSDB "estão unidos na determinação de destruir" a sua a candidatura.
- A sociedade brasileira está assistindo a um degradante espetáculo político inédito: PT e PSDB irmanados na determinação de nos destruir, não importam os meios - disse Marina.
Marina disse que, em agenda no interior da Bahia, ouviu relatos de que petistas espalham boatos de que em caso de uma vitória sua o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida serão extintos. Os tucanos propagariam, segundo ela, que o seu governo não se sustentaria por falta de apoio político.
Na fala, a presidenciavel faz um histórico da Indendência do país, comemorado neste dia 7 de setembro.
- Nessa velha política, as prioridades e conquistas do povo são tratadas como favores de grupos poderosos que mantêm a nação cativa de seus interesses e de sua impressionante teia de protegidos e cúmplices no assaltos aos bens públicos. O maior exemplo disso é a Petrobras - disse a candidata.
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